"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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terça-feira, 30 de março de 2010

Onde vamos parar?

Profª Cristiana Passinato

O “Professor refém” é cada dia mais uma realidade frequente na sociedade, e está mais evidente por aí do que nunca.

Estamos à beira de um colapso sério que nos levará a um abismo imenso entre essas duas classes.
Os choques sérios de gerações, as desavenças, as grandes discussões.
A mídia não pára de evidenciar casos e mais casos de desentendimentos em sala de aula.
Muitos direitos dados aos alunos e poucos deveres, bem como alguns professores em completa situação de despreparo, faltas de condições e salários baixos, sem mesmo conseguir saber até onde podem atuar.
É fato que professor não deve trocar papel com pais, mas muitas vezes pela falta de educação chamada por muitos de berço há uma reflexão séria de comportamento em sala de aula, não permitindo que esse espaço seja bem aproveitado por todos.
Nem mesmo o espaço físico é respeitado.
Essa classe de educacores convive com atrocidades enquanto o aluno o ameaça em alguns momentos, caso haja algum desacordo com leituras distorcidas do Estatuto que os protege onde a função não deveria ser essa: a de coagir mestres e deixar alunos à vontade para fazerem qualquer atrocidade desejada, individualmente ou em grupo.
Pior é quando o tom ameaçador surge e o bullying vira prática habitual pelos alunos para se valerem da situação e se beneficiarem por todos os lados.
Acredito que isso seja maléfico e deturpe a personalidade e a formação desses alunos que tudo podem e não obedecem a nenhuma força que os limite.
Aliás essa palavra temida, que muitos falam que está desatualizada, acredito que seja o mais necessário nesse cenário, pois quem ama Educação e segundo até mesmo Içami Tiba e Tânia Zagury, autores de conceituadas teorias e obras publicadas no ramo da pedagogia têm como demonstração desse amor. O tal “Limite sem trauma”, pois “Quem ama Educa”.
Vídeo sobre bullying (em geral, não no caso do aluno para o professor, especificamente) do especialista sobre o assunto, o professor e vereador Gabriel Chalita:
Gabriel Chalita fala sobre o Bullying
Não é um problema só no nosso país, e sim global, vejam ainda em:
Em Portugal bullying será tipificado como crime na violência escolar http://bit.ly/atPnLw – via Twitter Denise Sobrinho (Jornalista)
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segunda-feira, 29 de março de 2010

Sonnet




For yr Love have I sacrificed the Storm
And Caught between my aching Teeth
The full flushed Draft of small Desire
With smiling Tears and loving Hate
Rounded the corner of the Shining Fire
Loves first hit is so refined
No blade of Plenty can it inure
From Perjury or the glancing Mire
Its Feet are steady, requires
No rules, conforms to Nothing
Taught in Schools
For your love have I dug a Path
That separates the pleading from the
Staff that trod the earth in steady gait
No Pilgrim comes without invite, mute,
And leaves no Stone unturned
If stars were mud & Stones Desire
By you, for You
I would be rescued from this Fire.


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Poesia díamore

nella notte del giorno

un fiore,bianco e dolce

come un baccio del sole

su questa collina

svolge

e un profumo

sano, silenzioso,

calmo

tocca e apre

il cuore




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sexta-feira, 19 de março de 2010

O discurso sem nexo de FHC

O discurso sem nexo de FHC

É curioso o artigo de FHC no Estadão. Achava besta a crítica que se fazia a ele com aquele “esqueçam o que escrevi”. Quem não muda suas ideias, para um mundo em constante mudanças, é poste. O verdadeiro intelectual sabe observar a mudança dos ventos. Os melhores conseguem antever. Os medíocres repetem mantras que funcionaram por algum tempo e se tornaram obsoletas.

Mas o artigo de hoje é “esqueçam tudo o que defendi e fiz”, porque não deu certo.

Repete a lógica do discurso de Serra, de ler o Brasil por inteiro, das diretas até hoje. Depois avança em críticas pontuais que demonstram ou desconhecimento da realidade econômica do país – aliás, postura usual quando era presidente – ou desconhecimento dos princípios que nortearam seu governo. Se a ideia é analisar 25 anos de país, onde entra seu governo, que exacerbou todos os problemas que ele aponta em seu artigo?

Ele critica – com razão – a deterioração do balanço de pagamentos. No plano Real, essa deterioração foi intencional, visando transferir o controle da política econômica para os detentores de fundos externos. Critica – com razão – a criação de supergrupos nacionais. Mas foi no seu governo – com a escandalosa fusão da Brahma e da Antárctica – que se deu início a esse processo. Um dos erros monumentais do governo FHC foi ter induzido a uma conglomerização da economia que destruiu cadeias produtivas inteiras. O próprio modelo de privatização das telecomunicações nem pensou em preservar as pesquisas e a cadeia de fornecedores nacionais.
Depois, cobra eficiência no programa energético, especificamente no biodiesel. Ei, em que planeta vive FHC? Seu governo abandonou os investimentos em hidrelétricas, deixou de lado a bioenergia, focou exclusivamente em termoelétricas que se mostraram incapazes de atender à demanda. Há uma matriz energética complexa, que tem sido enriquecida pelo gás, pelas energias alternativas (que saltaram de 0,5% para 6% da matriz). O biodiesel tem avançado, sim. Por ser experiência pioneira, com agricultura familiar e com produtos ainda em teste, há cabeçadas. Mas existem usinas funcionando perfeitamente, erros identificados e o programa avançando. Mesmo que não avançasse a contento, é uma gota dentro da matriz energética brasileira.
Defende – com razão – a melhoria da qualidade dos serviços públicos. Mas foi incapaz sequer de entender programas básicos de gestão. Não deu continuidade a nenhum programa de gestão nascido no seu governo.
Critica o pré-sal pelo fato de não se discutir a busca de tecnologia adequada. Mas é criticar por criticar. Há o envolvimento da Petrobras com dezenas de instituições de pesquisas, avançando em todas as áreas, da prospecção em águas profundas a novos materiais.
O curioso é tentar recuperar o ideario inicial do PSDB, de uma visão não ideológica do Estado e das estatais. Prezado presidente, esse ideario está morto e enterrado no PSDB. E quem o matou foi o senhor. “Perdemos tempo com uma discussão bizantina sobre o tamanho do Estado ou sobre a superioridade das empresas estatais em relação às empresas privadas, ou vice-versa. Ninguém propõe um “Estado mínimo”, muito menos o PSDB”.
Ora, vá contar isso para esse exército radical e primário da mídia, para quem o PSDB terceirizou o discurso político e econômico. Como guru maior desse grupo, FHC permitiu até à exaustão o discurso emburrecedor de que tudo o que vem do Estado é ruim. Como tornou-se inócuo, atropelado pela crise, agora quer mudar. Não vai recuperar o discurso nem a respeitabilidade intelectual.

Esse é o problema de FHC e de Serra. Os grandes comandantes, os formuladores, os estadistas defendem ideias que consideram corretas e esquecem o modismo do dia-a-dia. Quando as ideias defendidas entram na moda, eles são os vitoriosos. A dupla FHC-Serra conseguiu, ao longo dessa década, destruir o discurso do PSDB, misturá-lo com o neoliberalismo radical do mercado, do DEM. Agora querem um reaggiornamento? Não é sério.
E começa esse artigo insosso com um título que poderia ser chamativo, mas é apelo desanimado: “A hora é agora”.



Do Estadão

A hora é agora



Fernando Henrique Cardoso

Hora de avançar a partir do que conseguimos nestes 25 anos de democracia e de buscar um futuro melhor para todos. As bases para o Brasil preservar seus interesses sem temer o mercado internacional estão dadas. Convém mantê-las. Controle da inflação, pelo sistema de metas, câmbio flutuante, Lei de Responsabilidade Fiscal, autonomia das agências regulatórias são pilares que se podem ajustar às conjunturas, mas não devem ser renegados e não podem estar sujeitos a intervenções político-partidárias e interesses de facção. Há, contudo, desafios: o novo governo terá de cuidar de controlar os gastos correntes e de conter a deterioração do balanço de pagamentos (sem fechar a economia ou inventar mágicas para aumentar artificialmente a competitividade de nossos produtos).
Perdemos tempo com uma discussão bizantina sobre o tamanho do Estado ou sobre a superioridade das empresas estatais em relação às empresas privadas, ou vice-versa. Ninguém propõe um “Estado mínimo”, muito menos o PSDB. Outra coisa é inchar o Estado, com nomeações a granel, e utilizar as empresas públicas para servir a interesses privados ou partidários. A verdadeira ameaça ao desenvolvimento sadio não é privatizar mais, tampouco o PSDB defende isso. Empresas estatais se justificam em áreas para as quais haja desinteresse do capital privado ou necessidade de contrapeso público. Não devem acobertar ganhos políticos escusos nem aumentar o controle partidário sobre a economia. Precisam dispor de sistemas de governança claros e transparentes. A ameaça é continuar a escolher, como o governo atual, quais empresas serão apoiadas com dinheiro do contribuinte (sem que este perceba), criando monopólios, ou quase-monopólios, que concentrarão mais ainda a renda nacional.

Os avanços sociais obtidos pelos últimos governos se deram nos marcos da Constituição de 1988. Incluem-se aí a “universalização” do acesso aos serviços de saúde (via SUS) e à escola fundamental (via Fundef), a cobertura assistencial a idosos e deficientes (via Loas), bem como o maior acesso à terra (via Programa de Reforma Agrária). Além disso, a política continuada de aumento real do salário mínimo a partir de 1994, a extensão de programas sociais a camadas excluídas e a difusão de mecanismos de transferência direta de renda (as bolsas) melhoraram as condições de vida e ampliaram o mercado interno. Tudo isso precisa ser mantido. Caberá ao novo governo reduzir os desperdícios e oferecer serviços de melhor qualidade, mais bem avaliados e com menor clientelismo.

Não se pode elidir uma questão difícil: a expansão dos impostos sustentou os programas sociais. Atingiu-se um limite que, se ultrapassado, prejudicará o crescimento econômico. É ilusão pensar que um país possa crescer indefinidamente puxado pelo gasto público financiado por uma carga tributária cada vez maior e pelo consumo privado. Falta investimento, sobretudo em infraestrutura, e falta poupança doméstica, principalmente pública, para financiá-lo. Maior poupança pública não virá de maior tributação. Ao contrário, é preciso começar a reduzir a carga tributária, sobretudo os impostos que recaem sobre a folha de pagamentos, para gerar mais empregos. Para investir mais, tributar menos e dispor de melhor oferta de serviços sociais não há alternativa senão conter o mau crescimento do gasto. Isso permitirá a redução das taxas de juros e o aumento da poupança pública, como condição para aumentar a taxa de investimento na economia. Sem isso, cedo ou tarde, se recolocarão os impasses no balanço de pagamentos, com a deterioração já perceptível das contas em transações correntes, e na dívida pública, que em termos brutos já ultrapassa 70% do PIB.

Nem só de economia e políticas sociais vive uma nação. Os escândalos de corrupção continuam desde o mensalão do PT. Há responsabilidades pessoais e políticas a serem cobradas e condenadas. Mas há também desvios institucionais: o sistema eleitoral e partidário está visivelmente desmoralizado. Uma reforma nessa área se impõe. Ela se fará mais facilmente no início do próximo governo e se houver um mínimo de convergência entre as grandes correntes políticas. O PSDB deve liderar esse debate na busca de consenso.

O mesmo se diga da segurança pública. Há avanços no plano federal e em vários Estados. A expansão da criminalidade advém do crime organizado e do uso das drogas. O dia a dia das pessoas é de medo. As famílias e as pessoas precisam de nossa coragem para propor modos mais eficientes de enfrentar o tema. A despeito da melhoria do sistema jurisdicional e prisional, estamos longe de oferecer segurança jurídica às empresas e, o que mais conta, às pessoas.

Olhando o futuro, falta estratégia e sobram dúvidas: o que faremos no campo da energia? Onde foi parar o programa do biodiesel? Que faremos com os êxitos que nossos agricultores e técnicos conseguiram com o etanol? Que políticas adotar para torná-lo comercializável globalmente? A discussão sobre as jazidas de petróleo se restringirá à partilha de lucros futuros ou cuidaremos do essencial: a base institucional para lidar com o pré-sal, a busca de tecnologias adequadas e de uma política equilibrada de exploração? E a “revolução educacional”, que, com as honrosas exceções em um ou outro Estado, é apenas objeto de reverência, mas não de ação concreta? Finalmente, que papel desempenharemos no mundo, o de uma subpotência bélica ou de um país portador de uma cultura de convivência entre as diferentes raças e culturas, com tolerância e paz, embora cioso de sua segurança?

Tudo isso e muito mais está à espera de um debate político maduro, que, à falta de ser conduzido por quem devia fazê-lo, por ter responsabilidades de mando nacional, deve ser feito pela sociedade e pelos partidos.




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Serra, sobre a greve dos professores: “Trololó”

Serra, sobre a greve dos professores: “Trololó”


deu no Estadão

por Clarissa Oliveira, Silvia Amorim, Paulo Saldaña e Carolina Stanisci

No mesmo dia em que o governador de São Paulo, José Serra, descreveu as sucessivas manifestações de professores do Estado como um “trololó”, a Justiça negou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de proibir a segunda assembleia dos docentes, que ocorrerá hoje, na Avenida Paulista, a partir das 14 horas. O MPE entrou com recurso.
Insinuando que os protestos têm objetivo eleitoral, o governador disse que nem sequer há um movimento grevista. “Não tem greve. Só tem marketing para a imprensa noticiar”, declarou Serra, virtual candidato à Presidência da República pelo PSDB, sem disfarçar a irritação com o assunto. Questionado sobre quem estaria por trás do movimento, Serra retrucou: “Vocês sabem. São suficientemente inteligentes e observadores.”
Uma parcela dos professores está em greve desde o dia 8. Segundo o governo, apenas 1% da categoria aderiu à paralisação. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), mais de 60% dos docentes estão parados.

Serra cancelou ontem, de última hora, sua participação em uma inauguração onde professores em greve fariam um protesto. O evento, na capital paulista, que teve a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM), virou palco de bate-boca entre autoridades e manifestantes.

O governador disse que não teve “tempo” de comparecer ao evento. De acordo com os assessores, a presença de Serra não estava sequer confirmada, embora um aviso da Secretaria de Comunicação indicasse o evento como o primeiro compromisso público da agenda do governador.

Com apitos, vaias e faixas, cerca de 30 manifestantes tumultuaram a inauguração do segundo viaduto do Complexo Viário Jaraguá, na zona oeste. Em alguns momentos foi difícil ouvir os discursos das autoridades. Ontem, pela segunda vez consecutiva, professores da rede estadual foram a compromissos públicos de Serra para protestar.

Passeata. Na semana passada, cerca de 12 mil docentes se reuniram no vão livre do Masp e foram em passeata até a Praça da República, prejudicando o trânsito no centro.

Ontem, o MPE tentou proibir o ato agendado para hoje, mas o juiz da 20.ª Vara Cível, Flávio Abramovich, extinguiu o processo porque o pedido não teria sido feito de modo adequado. Na sentença, o juiz diz que a Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem tomar providências para evitar transtornos à população.

O autor da ação, promotor José Carlos de Freitas, rebateu os argumentos. “A PM e a CET solicitaram que o MP interviesse desta vez e em 2008, pois os professores estão extrapolando o direito de se manifestar.”

A GREVE

Reivindicações

Os professores querem reajuste salarial de 34% para compensar perdas relativas à inflação e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção.

Quem lidera a classe
Apeoesp, Centro do Professorado Paulista (CPP), Sindicato dos Especialistas do Magistério Oficial de SP (Udemo).


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As fotos que o PiG(*) não dá: a greve dos professores do Zé Alagão

As fotos que o PiG(*) não dá: a greve dos professores do Zé Alagão




O Conversa Afiada reproduz fotos enviadas pelo amigo navegante Pablo da greve de professores de São Paulo, na avenida Paulista, nesta sexta feira.
A greve parou a cidade.
Mas a Folha (**) da província de São Paulo, e o Estadão da província de São Paulo trataram do assunto assim, ligeirinho …

Em tempo: cabe lembrar que, quando policiais civis e militares se esbofetearam na frente do Palácio do Governo por aumento de salário, surgiu um slogan muito interessante: “PSDB – Piores Salários Do Brasil.”. Os policiais de São Paulo tem os piores salários do Brasil e as investigações por corrupção aumentaram 72%.



Em tempo 2: na primeira página da Folha (**) da província de São Paulo, a preocupação é com os carros e o engarrafamento e, não, com os professores. No Estadão da província de São Paulo, não há preocupação nenhuma: o assunto não merece a primeira página. É por isso que o Serra se acha o Presidente Eleito: porque ele controla o PiG (*).

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Valor faz o necrológio do PiG (*). Circulação cai. Folha(**) é o PiG (*) que mais cai

O Valor de hoje, na pág 4 do caderno “Eu &”, traz reportagem do sempre competente Matías Molina sobre a queda vertiginosa da circulação do PiG (*).


De 1996 a 2009, a Folha (**) caiu 43% (se o Otavinho não fosse filho do dono já tinha sido demitido).
O Globo, 36% (se os filhos do Roberto Marinho …).
O Estadão caiu 23%.
Não é à toa que os Mesquita tiveram que terceirizar o jornal e preservaram as páginas de “opinião” (e que opinião !).
É uma indústria de sucesso.
Que tem, hoje, como business plan, derrubar o presidente Lula e meter a mão na grana do Erário para se salvar (o Molina jamais diria isso, é claro).
O Molina aponta as causas da feroz decadência.

A situação econômica do país em 2009.
(No terceiro trimestre, a economia começou a bombar e hoje deve crescer à base de 4%, 5% ao ano … PHA)
Os próprios jornais cortaram a circulação para não gastar papel.
Sei o que é isso.
Trabalhei no Jornal do Brasil no tempo do Nascimento Brito e o sonho dele era ter uma circulação apenas suficiente para circular no Country Club – e economizar papel.
Outra causa, diz o Molina, é a clipagem.
O clipping eletrônico substituiu a assinatura.
Tem a ação dos agregadores, como Google e Yahoo (o Molina não citou o Conversa Afiada, que pena !).
E os próprios jornais que, segundo o Molina, cortaram os gastos com promoção de assinaturas e vendas.
Mas, o nosso dileto Molina se esqueceu da principal causa da acelerada decadência do PiG (*).


O PiG(*) não presta, Molina !
Você que é espanhol da gema e lê o El País.
Se você tivesse que ficar trancado numa ilha deserta e pudesse ler um único jornal: você escolheria a Folha(**), o Estadão, o Globo, Molina ?
Molina, você sabe !
O PiG (*) é um lixo.

Paulo Henrique Amorim






(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista






(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


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