"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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quarta-feira, 30 de junho de 2010




Yeni albümü için gün sayan Megastar, albümünün piyasaya çıkmadan internete sızması konusunda bir önlem almadığını söyledi...
Pop müziğin megastarı Tarkan yeni çıkacak albümüyle ilgili açıklamalar da bulundu. Sözleri Aysel Gürel’e ait olan ‘Sevdanın Son Vuruşu ’ adlı şarkısını sevenlerinin beğenisine sunan Tarkan, beklenen albümün 10 Temmuz’ a kadar raflardaki yerini alması için gece gündüz stüdyoda çalışıyor.

MALİYETİ FAZLA DEĞİL



Albüm için Manhattan’daki evini 4 milyon dolara sattığı iddia edilen sanatçı, “Amerika’daki evi sattım ama albümle alakası yok. Türkiye’deki stüdyolar da yapılmış bir albüm. Türkiye’deki müzisyenlerin çaldığı, Türk besteci ve söz yazarların olduğu bir albüm. Türkiye’de yapılan diğer albümlerin maliyeti ne kadarsa bizimki de o kadar. Öyle düşünüldüğü gibi maliyeti yüksek değil” dedi.


Megastar, parçaları internete düşmesin diye stüdyoda geniş güvenlik önlemleri aldır dığı haberleri hakkında ise şöyle konuştu: “Ekstra bir önlem yok. Her albümde ne kadar özen gösteriyorsak bu albümde yine aynı. Zaten sakınan göze çöp batar. Aşk-ı Memnu’nun bile senaryosu internete düştü. Allah’ tan dizi yayınlanmadan bir gün önce düştü. Benim de başıma daha önce bu olay gelmişti. Hiç hoş olmuyor ama yapacak da bir şey yok.”




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domingo, 27 de junho de 2010

Vixe! Pesquisa deixou Serra com pressa de vice


Blog Tijolaço, de Brizola Neto:




Abalou geral, como diz a galera aqui no Rio. José Serra, que não faz uma semana disse no Roda Viva que não tinha pressa em escolher seu vice, agora está correndo. O G1 reproduz declarações suas de que “logo vai ter (um vice), em três ou quatro dias.”
Já na Folha Online, “interlocutores da campanha presidenciável de José Serra (PSDB) disseram que cresceu na campanha a possibilidade de uma mulher ser escolhida como vice na chapa”. Diz o jornal que “estão sendo analisados os nomes da ex-vice-governadora do Pará Valéria Pires Franco (DEM-PA), da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), e da presidente do Flamengo e ex-vereadora pelo Rio de Janeiro pelo PSDB, Patrícia Amorim.”
A novela do vice tucano já rendeu piadas por toda a rede. Hoje mesmo recebi o link para um video no estilo daquele “Save the Galvão Birds”. Morri de rir, está no youtube, para que quiser dar também umas boas risadas.

Mas, falando sério, eu reafirmo o que disse faz tempo já – parece provável – que o vice virá de fora do eiro RJ-SP-Minas (os flamenguistas não merecem, né?) e que deve ser alguém que saia ”lambendo os beiços” de poder ser o ”ex-quase-futuro-Vice-Presidente ”.

 
Clique aqui para acessar o post no Tijolaço, blog de Brizola Neto.



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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Burburinho: A tentativa de demonizar Dunga


por Stanley Burburinho


1 – A rádio CBN, durante a viagem do Juca Kfoury para cobrir a Copa, colocou o programa Quatro em Campo para ser apresentado das 20h às 21h. O programa é ancorado pelo Adalberto Piotto e os comentaristas são o Eboli (do RJ) o Sanchez (de SP) e o Guiotti (de MG e, dos quatro, o único que entende de futebol).
O problema é que o Piotto, todos os dias, passa a maior parte do tempo humilhando o técnico ou falando das roupas do Dunga ou o Eboli imitando as falas erradas do técnico.

O Piotto já demonstrou tristeza porque a Inglaterra não está indo bem na Copa.
Hoje pela manhã o Piotto apresentou o programa no lugar do Heródoto Barbeiro. Achando que arrasaria ainda mais com o Dunga contando com a ajuda do Cony e da Viviane Mosé, o Piotto ficou numa saia justa. Ele só encontrou apoio no Xexéo. O link para o áudio está no fim do texto (gravei o áudio caso desapareçam com ele). Abaixo, trechos das falas:
Piotto: “Olha, temos ai…, o dia… seguinte …ao jogo do Brasil, da classificação inclusive para os oitavas de final…, mas depois do jogo, um jogo espetacular por várias, por várias razões…, mas depois do jogo na tal famigerada entrevista coletiva com o técnico Dunga…ele não foi lá muito simpático lá… sempre se acha provocado e respondeu ao repórter Alex Escobar ali, que na verdade… tinha feito um aceno com a cabeça, não tinha feito nenhuma interpelação e o Dunga levou aquilo para o lado pessoal e acabou respondendo assim:”
Dunga: “áudio do trecho da fala do Dunga”
Piotto: “Na verdade o Alex Escobar tava conversando com um colega de TV Globo naquele momento e fez um sinal porque alguém tinha cochichado uma coisa ali … uma conversa normal, mas o Dunga achou que era com ele…e aí o Dunga saiu “reclamaNO”… depois tem uma série de outras cenas em que eu…. fica uma entrevista com a língua do “PI” (som colocado quando se fala palavrão – Stanley), sabe? Ali, ele fala alguma coisa “piiii”, aquela coisa toda… É uma, é um problema do Dunga com a imprensa, é um problema da imprensa com o Dunga… onde é que está essa coisa da liberdade de expressão de um e de outro aí, hein, Xexéo?”
2 – Xexéo, como sempre:
Xexéo: “ Eu acho que é falta de maturidade do Dunga (…)”
Piotto: “Aliás, a FIFA já disse que vai avaliar os palavrões ditos por ele porque é uma entrevista oficial, prevista, no, no protocolo do jogo, organizada pela FIFA, diga-se de passagem, não foi só para a imprensa brasileira… é uma entrevista do técnico aberto à imprensa internacional… e os palavrões vão ser avaliados ali… (e o Piotto emenda levantando a voz e de forma excitada como que sugerindo o que a FIFA deveria fazer com o Dunga – Stanley) “o Maradona inclusive foi suspenso porque também xingou, ficou, não pode participar daquele sorteio dos jogos da Copa do Mundo porque estava suspenso pela FIFA…pode… (e o Piotto já determinou que a suposta suspensão do Dunga por um só jogo é pouco – Stanley) corremos o risco do Dunga não participar dos próximos jogos.”
3 – Primeira paulada – Para a infelicidade do Piotto a Viviane Mosé manda na lata:
Viviane Mosé: (a Mosé — que deu um show e mostrou entender mais de futebol que o tal Piotto — soltando um longo suspiro antes de falar – Stanley): “Olha, eu tenho uma opinião diferente… eu acho que o Dunga passou por um jogo extremamente tenso, ele participou desde o início, ativamente, (…) o time estava muito bem no jogo e que tem uma copa inteira pela frente, então acho que é fundamental preservar a saúde dos nossos jogadores que fizeram uma excepcional partida, então o Dunga estava muito nervoso… há um jogo entre o Dunga e a imprensa e a imprensa e o Dunga, porque o Dunga não abre os treinos e isso faz com que a imprensa não tenha muito o que falar, já que ele não abre esses treinos…agora o que tem que ser falado do Dunga hoje é que foi ótimo a Seleção fez uma ótima partida…saiu daquela estagnação inicial, que não foi tão ruim na minha opinião o primeiro jogo, mas mostrou jogo e o Brasil hoje é uma das melhores equipes do mundo e os nossos adversários Espanha, França que a gente tinha tanto medo, a gente viu no que está dando…então temos uma excelente partida, um excelente jogo e nós não temos grandes adversários pela frente…”
4 – Segunda paulada – O Cony:
Piotto: “Cony…”
Cony: “A obrigação do Dunga é ganhar! Tá entendendo? E tá ganhando… tá ganhando lá…(…) ontem já foi diferente o time mostrou do que é capaz, não o tempo todo, mas em alguns momentos foi até brilhante…agora o Dunga tem, realmente, esse problema de não se dar bem com os jornalistas…agora ele não é obrigado a fazer… ele não está aí para ser agradável à imprensa… ele está lá para vencer (é interrompido pelo Piotto – Stanley)”
Piotto: “Não tem o direito de xingar porque a imprensa…(foi interrompido pelo Cony – Stanley)”
Cony: “O negócio é o seguinte… a imprensa às vezes…(Cony dá um chá de galão – Stanley) eu sou jornalista há 60 anos, não é, a imprensa às vezes invade, fica, ou chateada porque proibiu os treinos, então….escolhem um bode expiatório… o bode expiatório está sendo o Dunga…ele reage à maneira dele, evidente, ele não devia ter feito isso, mas fez.” (Cony é interrompido pela Mosé – Stanley)
Mosé: “Tanto que hoje o jornal está valorizando a briga do Dunga e não a vitória impressionante do Brasil.”
Cony: “Exatamente!”
Mosé: “Deviam estar valorizando o show de bola.”
Cony: “O pessoal está chateado porque, basicamente, porque o Dunga não se abre muito para a imprensa. Ele não é obrigado. Não está na pauta das obrigações dele…”
Xexéo: “Ontem não foi porque ele não se abre, ontem ele foi grosseiro!”
Mosé: “Deixa ele ser grosseiro um pouco, às vezes…”
Mosé: “Isso faz parte depois de tudo o que o árbitro fez!”
Piotto: “Ser grosseiro com um jornalista que não foi o jornalista…”
Mosé: “Mas ele não é de ferro…não é de ferro, gente, ele é só um treinador… sofrendo tudo quanto é tipo de ataque desde o início! Tudo quanto é tipo de ataque!”
Xexéo: “Mas ele tem que ter um tipo de comportamento, ô Vivi.”
Mosé: “Mas ele ganhou o jogo bem! Isso é o que vale é um técnico!”
Cony: “(inaudível) …time que ganhe…e isso ele fez até agora. Ganhamos duas vezes.”
Mosé: “E vamos ganhar essa Copa!”
Xexéo: “Que bom que o Dunha ganhou e que pena que ele não soube comemorar isso.”
Mosé: “Jogo mexe com os ânimos… a gente se apaixona, se envolve. Ninguém esperava que o jogo fosse tão bom. Ninguém. A imprensa toda semana passada destruiu… tudo bem, faz parte acho que a imprensa e o Dunga estão nos seus lugares. A gente tem que comemorar.”
Cony: “Inclusive falavam muito do Fabiano, que o Fabiano não tinha feito nada, seis partidas sem fazer gol e o Dunga dizia que na hora exata ele vai fazer e fez.”
Mosé: “E provavelmente vai ser o artilheiro da Copa!”
Cony: “Parece até que ele adivinhava o negócio.”
Piotto: “(arrasado) Obrigado e até amanhã, hein.”
http://cbn.globoradio.globo.com/playlist/asx.php?audio=2010%2Fcolunas%2Fconyxexeo_100621


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TARKAN - Aeroporto em Istambul



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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Israel diz a ONU que vai usar "todos os meios necessários" para barrar navios a Gaza


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


Israel informou à ONU (Organização das Nações Unidas) nesta sexta-feira que se reserva o direito de usar "todos os meios necessários" para barrar navios que planejam trazer ajuda humanitária navegando do Líbano até Gaza, bloqueada pelo Estado judeu.

Em carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, a embaixadora israelense Gabriela Shalev também pediu que o governo libanês evite deixar esses navios partirem.

Um furor internacional começou quando Israel atacou um comboio de seis navios levando ajuda humanitária a Gaza, em 31 de maio, matando nove pessoas. Israel defende que agiu em defesa própria após ser atacado.

Ban Ki-moon pediu novamente que Israel concorde com uma investigação internacional sobre o ataque. Ele afirmou que está contente pelo fato de Israel se comprometer a suavizar o bloqueio a Gaza e deixar mais produtos entrarem no território.


Após a onda de críticas, Israel informou na quinta-feira que iria diminuir o bloqueio à faixa de Gaza, mas manteria o bloqueio marítimo.

Em meio à pressão internacional, Israel anunciou nesta quinta-feira uma flexibilização do bloqueio a Gaza, porém as restrições navais, de trânsito dos palestinos para fora do território e a maioria das proibições quanto à exportação e entrada de materiais foram mantidas.
Argumento israelense

Shalev disse que, aparentemente, um pequeno número de navios planejava navegar a partir do Líbano e que, apesar de seus organizadores dizerem que querem levar ajuda humanitária a Gaza, "a real natureza de sua ações continua dúbia".

Ainda segundo Shalev, os organizadores disseram que querem se tornar "mártires" e há uma "possível ligação" com o grupo militantes libanês Hizbollah, cujo líder Hassan Nasrallah convidou cidadãos libaneses a participarem das flotilhas, disse Shalev.

"Como resultado, Israel não pode excluir a possibilidade de que terroristas ou armas serão infiltrados a bordos dos navios em questão", disse a israelense em seu comunicado.

Dado o conflito entre Israel e o Hamas, e o estado de hostilidade entre o Líbano e o Estado judeu, "Israel se reserva o direito, sob a lei internacional, de usar todos os meios necessários para evitar que esses navios violem o bloqueio naval em vigor imposto à faixa de Gaza", disse ela.

Há "mecanismos apropriados" para mandar ajuda humanitária a Gaza, disse Shalev, pedindo ao Líbano para "demonstrar responsabilidade e evitar que esses navios partam para a faixa de Gaza".

Ela também pediu à comunidade internacional que use sua influência para evitar que esses navios partam, e para desencorajar seus cidadãos de participarem desse tipo de ação.

Bloqueio

Após pressão internacional, o governo israelense anunciou na quinta-feira (17) o alívio do bloqueio militar à faixa de Gaza. No entanto, a medida só foi divulgada em comunicado em inglês. A versão do comunicado do governo israelense em hebraico omitiu menção direta ao alívio, indicando tentativa de abrandar a decisão para o público interno no país, informa o jornal israelense "Haaretz".


Segundo o jornal, duas declarações saíram do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Uma para a mídia israelense e outra para diplomatas e jornais estrangeiros.

As informações estavam diferentes nas duas versões do comunicado, aponta o "Haaretz". Em inglês foi anunciado o relaxamento do bloqueio, enquanto na versão da língua oficial do país a ação não foi citada.

Ainda não está claro se isso foi feito deliberadamente para ganhar tempo frente às pressões internacionais ou se houve omissão por parte do governo israelense.


O cerco imposto à Gaza desde 2007 foi discutido na quarta-feira (16), mas a decisão só foi anunciada na quinta. Segundo o jornal, os ministros israelenses discutiram por horas, mas não chegaram a uma decisão. Como não votaram e não chegaram a uma conclusão o bloqueio continua valendo.

A versão em inglês dizia: "Acordamos em afrouxar o sistema em que bens para civis entrem em Gaza e em aumentar o fluxo de produtos para projetos civis sob a supervisão internacional."

A versão em hebraico não continha essa parte e não dizia em nenhum outro lugar que foi aprovada a decisão, só que "seriam deixados entrar mais bens civis em Gaza".

Além disso, o governo israelense divulgou no comunicado em inglês que a ação seria implementada imediatamente. Mas segundo fontes ouvidas pelo jornal, nenhuma ordem chegou para as autoridades que monitoram a transferência de produtos para a região.




Investigação




Israel anunciou, na segunda-feira, a criação de uma comissão com a participação de dois observadores estrangeiros para investigar o ataque à frota em 31 de maio.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que o objetivo principal da investigação é provar ao mundo que a ação foi apropriada e seguiu padrões internacionais.

"A decisão do governo vai deixar claro ao mundo que Israel agiu legalmente, com responsabilidade e com total transparência", disse Netanyahu, citado pelo jornal israelense "Haaretz".

Ela que será presidida pelo juiz aposentado da Suprema Corte, Yaakov Tirkel, 75, e os dois observadores estrangeiros serão o prêmio Nobel da Paz irlandês David Trimble, ex-político protestante, e o ex-procurador geral do Exército canadense Ken Watlkin.

Ban Ki-moon também disse que as investigações israelenses sobre o ataque de 31 de maio são importantes, mas não terão "credibilidade internacional", por isso ele continua insistindo que o governo de Israel concorde com a participação internacional e da Turquia.

Na segunda-feira (14), Ban Ki-moon, já havia dito que a proposta de investigações internacionais segue "sobre a mesa", apesar da decisão do governo de Israel, de criar uma comissão interna para estudar o incidente.





Rejeições




A Turquia, país de origem de boa parte dos cerca de 700 ativistas da embarcação atacada pelo Exército israelense, se mostrou contra a iniciativa.

Os Estados Unidos responderam ao anúncio público feito por Israel afirmando que é "um passo à frente" e que esperam que as investigações terminem "rapidamente", declarou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, em um comunicado.

"Ainda que Israel precise de tempo para concluir o processo, esperamos que as investigações da comissão e do Exército (israelense) sejam feitas rapidamente", disse Gibbs.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou-se insatisfeito e afirmou lamentar a decisão israelense de investigar com comissão própria o ataque à "Frota da Liberdade".

Abbas deixou claro que os palestinos prefeririam que o Estado judeu tivesse atendido às solicitações do Conselho de Segurança da ONU, que se reuniu um dia após o ataque e determinou que a operação do Exército de Israel deveria ser investigada por um painel internacional.

A responsável de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, pediu que a comissão nomeada pelo governo de Israel realize uma "investigação crível" sobre o ataque à frota humanitária que se dirigia a faixa de Gaza.





Ataque





No dia 31 de maio, militares israelenses atacaram uma frota internacional de ajuda humanitária que seguia para a faixa de Gaza com militantes pró-palestinos. Na ocasião, nove militantes turcos morreram e 20 pessoas ficaram feridas.

O ataque, realizado em águas internacionais, recebeu duras críticas de diversos países, que pedem, além de esclarecimentos a Israel, o fim do bloqueio a Gaza.




Israel informou à ONU (Organização das Nações Unidas) nesta sexta-feira que se reserva o direito de usar "todos os meios necessários" para barrar navios que planejam trazer ajuda humanitária navegando do Líbano até Gaza, bloqueada pelo Estado judeu.

Em carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, a embaixadora israelense Gabriela Shalev também pediu que o governo libanês evite deixar esses navios partirem.

Um furor internacional começou quando Israel atacou um comboio de seis navios levando ajuda humanitária a Gaza, em 31 de maio, matando nove pessoas. Israel defende que agiu em defesa própria após ser atacado.

Ban Ki-moon pediu novamente que Israel concorde com uma investigação internacional sobre o ataque. Ele afirmou que está contente pelo fato de Israel se comprometer a suavizar o bloqueio a Gaza e deixar mais produtos entrarem no território.


Após a onda de críticas, Israel informou na quinta-feira que iria diminuir o bloqueio à faixa de Gaza, mas manteria o bloqueio marítimo.


Em meio à pressão internacional, Israel anunciou nesta quinta-feira uma flexibilização do bloqueio a Gaza, porém as restrições navais, de trânsito dos palestinos para fora do território e a maioria das proibições quanto à exportação e entrada de materiais foram mantidas.





Argumento israelense





Shalev disse que, aparentemente, um pequeno número de navios planejava navegar a partir do Líbano e que, apesar de seus organizadores dizerem que querem levar ajuda humanitária a Gaza, "a real natureza de sua ações continua dúbia".




Ainda segundo Shalev, os organizadores disseram que querem se tornar "mártires" e há uma "possível ligação" com o grupo militantes libanês Hizbollah, cujo líder Hassan Nasrallah convidou cidadãos libaneses a participarem das flotilhas, disse Shalev.




"Como resultado, Israel não pode excluir a possibilidade de que terroristas ou armas serão infiltrados a bordos dos navios em questão", disse a israelense em seu comunicado.




Dado o conflito entre Israel e o Hamas, e o estado de hostilidade entre o Líbano e o Estado judeu, "Israel se reserva o direito, sob a lei internacional, de usar todos os meios necessários para evitar que esses navios violem o bloqueio naval em vigor imposto à faixa de Gaza", disse ela.




Há "mecanismos apropriados" para mandar ajuda humanitária a Gaza, disse Shalev, pedindo ao Líbano para "demonstrar responsabilidade e evitar que esses navios partam para a faixa de Gaza".

Ela também pediu à comunidade internacional que use sua influência para evitar que esses navios partam, e para desencorajar seus cidadãos de participarem desse tipo de ação.




Bloqueio




Após pressão internacional, o governo israelense anunciou na quinta-feira (17) o alívio do bloqueio militar à faixa de Gaza. No entanto, a medida só foi divulgada em comunicado em inglês. A versão do comunicado do governo israelense em hebraico omitiu menção direta ao alívio, indicando tentativa de abrandar a decisão para o público interno no país, informa o jornal israelense "Haaretz".




Segundo o jornal, duas declarações saíram do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Uma para a mídia israelense e outra para diplomatas e jornais estrangeiros.

As informações estavam diferentes nas duas versões do comunicado, aponta o "Haaretz". Em inglês foi anunciado o relaxamento do bloqueio, enquanto na versão da língua oficial do país a ação não foi citada.

Ainda não está claro se isso foi feito deliberadamente para ganhar tempo frente às pressões internacionais ou se houve omissão por parte do governo israelense.


O cerco imposto à Gaza desde 2007 foi discutido na quarta-feira (16), mas a decisão só foi anunciada na quinta. Segundo o jornal, os ministros israelenses discutiram por horas, mas não chegaram a uma decisão. Como não votaram e não chegaram a uma conclusão o bloqueio continua valendo.

A versão em inglês dizia: "Acordamos em afrouxar o sistema em que bens para civis entrem em Gaza e em aumentar o fluxo de produtos para projetos civis sob a supervisão internacional."

A versão em hebraico não continha essa parte e não dizia em nenhum outro lugar que foi aprovada a decisão, só que "seriam deixados entrar mais bens civis em Gaza".

Além disso, o governo israelense divulgou no comunicado em inglês que a ação seria implementada imediatamente. Mas segundo fontes ouvidas pelo jornal, nenhuma ordem chegou para as autoridades que monitoram a transferência de produtos para a região.




Investigação




Israel anunciou, na segunda-feira, a criação de uma comissão com a participação de dois observadores estrangeiros para investigar o ataque à frota em 31 de maio.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que o objetivo principal da investigação é provar ao mundo que a ação foi apropriada e seguiu padrões internacionais.

"A decisão do governo vai deixar claro ao mundo que Israel agiu legalmente, com responsabilidade e com total transparência", disse Netanyahu, citado pelo jornal israelense "Haaretz".

Ela que será presidida pelo juiz aposentado da Suprema Corte, Yaakov Tirkel, 75, e os dois observadores estrangeiros serão o prêmio Nobel da Paz irlandês David Trimble, ex-político protestante, e o ex-procurador geral do Exército canadense Ken Watlkin.

Ban Ki-moon também disse que as investigações israelenses sobre o ataque de 31 de maio são importantes, mas não terão "credibilidade internacional", por isso ele continua insistindo que o governo de Israel concorde com a participação internacional e da Turquia.

Na segunda-feira (14), Ban Ki-moon, já havia dito que a proposta de investigações internacionais segue "sobre a mesa", apesar da decisão do governo de Israel, de criar uma comissão interna para estudar o incidente.





Rejeições




A Turquia, país de origem de boa parte dos cerca de 700 ativistas da embarcação atacada pelo Exército israelense, se mostrou contra a iniciativa.

Os Estados Unidos responderam ao anúncio público feito por Israel afirmando que é "um passo à frente" e que esperam que as investigações terminem "rapidamente", declarou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, em um comunicado.

"Ainda que Israel precise de tempo para concluir o processo, esperamos que as investigações da comissão e do Exército (israelense) sejam feitas rapidamente", disse Gibbs.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou-se insatisfeito e afirmou lamentar a decisão israelense de investigar com comissão própria o ataque à "Frota da Liberdade".

Abbas deixou claro que os palestinos prefeririam que o Estado judeu tivesse atendido às solicitações do Conselho de Segurança da ONU, que se reuniu um dia após o ataque e determinou que a operação do Exército de Israel deveria ser investigada por um painel internacional.

A responsável de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, pediu que a comissão nomeada pelo governo de Israel realize uma "investigação crível" sobre o ataque à frota humanitária que se dirigia a faixa de Gaza.





Ataque





No dia 31 de maio, militares israelenses atacaram uma frota internacional de ajuda humanitária que seguia para a faixa de Gaza com militantes pró-palestinos. Na ocasião, nove militantes turcos morreram e 20 pessoas ficaram feridas.

O ataque, realizado em águas internacionais, recebeu duras críticas de diversos países, que pedem, além de esclarecimentos a Israel, o fim do bloqueio a Gaza.

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Juca Ferreira lamenta morte de Saramago e diz que escritor tinha relação privilegiada com o Brasil

Juca Ferreira lamenta morte de Saramago e diz que escritor tinha relação privilegiada com o Brasil

Yara Aquino-Da Agência Brasil

O ministro brasileiro da Cultura, Juca Ferreira, lamentou, em nota, a morte do escritor português José Saramago, ocorrida hoje (18). O ministro lembrou que Saramago mantinha relações privilegiadas com o Brasil e que a sua perda foi recebida com muita tristeza.







“A sua perda é recebida com muita tristeza, particularmente pelos que têm apreço pela língua portuguesa e por sua importância cultural em tantos continentes. O Ministério da Cultura do Brasil se soma aos que lamentam e manifestam a dor pela perda desse grande escritor”, disse Juca Ferreira, que está em Lisboa, onde participa da 7ª Reunião de Ministros da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).






O ministro destacou que o escritor português esteve presente em diversos eventos literários no Brasil. Juca Ferreira lembrou que em romances como O Ano da Morte de Ricardo Reis o país faz parte das reflexões de Saramago. No romance, o personagem Ricardo Reis viveu 16 anos exilado no Brasil.






O escritor português José Saramago, de 87 anos, morreu em consequência de falência múltipla dos órgãos, depois de um longo período com a saúde fragilizada. Prêmio Nobel de Literatura em 1998, Saramago morreu na Ilha de Lanzarote, uma das Ilhas Canárias, onde vivia desde os anos 90.





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Comunista e polemista, Saramago defendeu Cuba e a fusão de Portugal com Espanha

Morto nesta sexta-feira (18), o escritor José Saramago (1922-2010) era também um militante “hormonal” do comunismo e dedicado polemista. Entre seus argumentos, o prêmio Nobel de Literatura defendia que a ditadura dos irmãos Castro em Cuba é um dos mais solidários regimes do mundo e que Portugal deveria entregar-se à Espanha para fundar uma nova nação chamada Ibéria.

Saramago, que já foi filado ao Partido Comunista Português, se definia também como adepto da democracia. Para ele, a falta de debate sobre esse assunto transformava-a em “uma santa no altar, de quem não se espera milagres” e que existe nos tempos de globalização da economia “apenas como uma referência”.



“Não se repara que a democracia em que vivemos é sequestrada, condicionada, amputada”, disse ele durante um debate em Portugal.







“O poder de cada um de nós limita-se na esfera política a tirar um governo de que não gosta e colocar outro de que talvez venha a gostar. Mas as grandes decisões são tomadas em outra esfera. E todos sabemos qual é: as grandes relações financeiras internacionais.”



O escritor dizia-se obrigado a mudar um mundo injusto que encontrou. “O espaço ideológico e político onde eu podia esperar pelo menos alguma coisa que me confirmasse essa idéia era muito claro. Era a esquerda, a esquerda comunista. Aí estou”, resumiu durante sabatina do jornal Folha de S.Paulo, em 2008.

Fã de ironias, afirmou na ocasião que a pergunta sobre sua militância de esquerda apesar dos crimes cometidos na União Soviética é “inevitável em qualquer entrevista”. “Poderia perguntar à pessoa se ela era católica. Provavelmente me diria que sim. E eu teria que perguntar, para seguir na mesma linha: ‘Depois da inquisição, como é que você continua a acreditar?’”, afirmou.



“Sou aquilo que se podia chamar de um comunista hormonal. Da mesma maneira que tenho no corpo, não sei onde, um hormônio que me faz crescer a barba, há outro hormônio que me obriga, mesmo que eu não quisesse, por uma espécie de fatalidade biológica, a ser comunista. É muito simples”, disse.
Apesar de ser um histórico defensor do regime cubano, Saramago ensaiou um rompimento em 2003, quando 75 dissidentes foram presos e três pessoas foram executadas em um julgamento sumário.



Em uma carta, escreveu: "De agora em diante Cuba segue seu caminho, eu fico aqui. Cuba perdeu minha confiança e fraudou minhas ilusões".



Pouco depois, em entrevista a um jornal cubano, reatou: "Não rompi com Cuba. Continuo sendo um amigo de Cuba, mas me reservo o direito de dizer o que penso, e dizer quando entendo que devo dizê-lo".

Adversários

O líder mundial que mereceu as palavras mais duras de Saramago foi o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, a quem apelidou de “vômito”. “Berlusconi corrompe tudo que toca. Não consigo compreender um personagem tão vulgar, tão ridículo, tão patético”, disse o escritor em um debate na Itália.



“É ofensivo que uma prostituta vá à televisão oficial. Palavra de Berlusconi. Mas parece que não é ofensivo que uma ou mais prostitutas durmam no palácio do governo com o primeiro-ministro da Itália”, atacou.



Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, Saramago criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à revista Época. “Depois de tantas esperanças, não imaginávamos que escândalos de corrupção tomassem o governo Lula, que representava uma luz nova a um mundo cada vez mais mergulhado em interesses mesquinhos. Ele não poderia ter admitido a corrupção e não consegue combatê-la.”



“Lula está de pés e mãos atados e parece que não vai mais conseguir fazer as grandes medidas que prometeu no plano social. Foi uma decepção para o mundo”, resumiu, para, em 2009, voltar atrás em uma entrevista ao jornal O Globo: “Acho que o presidente Lula tem feito um excelente trabalho neste segundo mandato se aceitarmos como inevitáveis certas ‘infidelidades’ ao seu programa inicial”.



Saramago também fez vários comentários sobre Israel que geraram críticas. Afirmou várias vezes que o tratamento de Israel aos palestinos se compara ao dado aos judeus no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Mas sua declaração recente mais polêmica diz respeito a seu próprio país: sugeriu que Portugal se permita uma fusão com a Espanha.



“Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galícia, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal. Provavelmente [a Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar”, afirmou o escritor em entrevista ao Diário de Notícias, em 2007.



“O Ceilão não se chama agora Sri Lanka, muitos países da Ásia mudaram de nome e a União Soviética não passou a Federação Russa?”, completou, em tom de ironia.

A maioria dos colegas escritores portugueses protestou. Os jornais locais ganharam páginas e páginas contra a sugestão de Saramago. Outros, notaram no comentário apenas mais uma provocação feita pelo literato. Provocação de um homem hormonal.

Obras publicadas

Poesias



- Os poemas possíveis, 1966

- Provavelmente alegria, 1970

- O ano de 1993, 1975



Crônicas



- Deste mundo e do outro, 1971

- A bagagem do viajante, 1973

- As opiniões que o DL teve, 1974

- Os apontamentos, 1976



Viagens



- Viagem a Portugal, 1981



Teatro



- A noite, 1979

- Que farei com este livro?, 1980

- A segunda vida de Francisco de Assis, 1987

- In Nomine Dei, 1993

- Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005



Contos



- Objecto quase, 1978

- Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979

- O conto da ilha desconhecida, 1997



Romance



- Terra do pecado, 1947

- Manual de pintura e caligrafia, 1977

- Levantado do chão, 1980

- Memorial do convento, 1982

- O ano da morte de Ricardo Reis, 1984

- A jangada de pedra, 1986

- História do cerco de Lisboa, 1989

- O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991

- Ensaio sobre a cegueira, 1995

- A bagagem do viajante, 1996

- Cadernos de Lanzarote, 1997

- Todos os nomes, 1997

- A caverna, 2001

- O homem duplicado, 2002

- Ensaio sobre a lucidez, 2004

- As intermitências da morte, 2005

- As pequenas memórias, 2006

- A Viagem do Elefante, 2008

- O Caderno, 2009

- Caim, 2009



* Com agências internacionais

BLOG DO ESCRITOR

http://caderno.josesaramago.org/category/o-caderno-de-saramago/


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Alexander Fazel Acting Reel -







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