‘Tua mão desceu sobre mim, e me retirou da escuridão. Deu-me mãos e voz de profeta, deu-me um coração adorador’.
‘Desperta tu que dormes’! Quero ressaltar a primeira parte do refrão da música, que é o que Deus faz. É porque Ele desceu a mão, como um gesto ‘violento’ que acorda quem está dormindo.
Deus não pode fazer nada para o coração preguiçoso, que não quer ser mudado. O processo humano é difícil. Quanto sangue você tem que ‘suar’ para ser uma mulher e homem de integridade. Aquele que desce a mão, o faz para você melhorar. Não tem como conciliar o cristianismo com a preguiça da vida, esquecendo de como eu poderia ser como pessoa, sem cuidar da minha vida. Coração preguiçoso não tem lugar no céu, porque Deus te quer de pé.
Hoje uma mulher jovem com lágrimas nos olhos me dizia: ‘Deus tem me mantido em pé através da Canção Nova. Eu perdi no mesmo acidente, meu pai, meu esposo e meus filhos’.
Ficar de pé quando tudo deu errado e sentir que a força de Deus lhe alcança! Ficar de pé quando se está no Calvário, onde não é lugar de ficar sentado e sim de pé. Sentir-se de pé mesmo quando o Calvário está ‘armado’ e cheio de curiosos.
‘Desperta tu que dormes’. Não dá para ficar parado, ou sentado e fazer de conta que não está acontecendo nada. Que caia por terra toda hipocrisia e toda máscara.
O amor é provado no fogo, na dura experiência de dar a vida pelo outro. Caso contrário não é amor, é ilusão. Você sabe que alguém te ama não pelo o que fala, mas pelo o que faz. O amor não sobrevive de teorias. Não adianta falar para seu filho que o ama, se seus gestos não correspondem a esse amor. Palavras sem gestos não edificam.
O Calvário é ladeira acima, em meio a pedras, e não com asfaltos. Nossos passos não deslizam com facilidade. Não se chega ao céu de ‘patins'. São com essas ‘botas’ da dor, difíceis. Ninguém os prometeu que os valores seriam fáceis de serem alcançados. Você sabe muito bem o quanto te custou para chegar até onde chegou, as coisas não vêm tão fácil assim.
Nós perdemos os rituais. Como era bom o tempo em que preparávamos nossas refeições. Era um ritual: as crianças descascando milho, as tias cozinhando-os no fogo, outro fazendo a palha, e a família toda em um ritual de alegria fazendo a pamonha.
Nós tínhamos rituais de vida. Quando comíamos o porco ou fazíamos um almoço para toda a vizinhança e todo mundo da rua, para comerem juntos. Mas hoje, nossa comida vem toda pronta. Nós não temos mais o ritual de preparar o que nós comemos.
'O amor não sobrevive de teorias. Palavras sem gestos não edificam'.
Foto: Robson SiqueiraE aquela experiência de zelar por aquilo que é seu, se perdeu. De consertar as coisas da casa, onde o pai sempre chamava o filho para aprender.
Hoje tudo é muito prático, e perdemos o valor da realidade simbólica, perdemos a graça do diálogo, das conversas.
Às vezes nossos filhos estão loucos para conversar conosco, mas não temos tempo. Nós precisamos construir relações concretas. Às vezes se cuida dos amigos virtuais, mas não cuidam de quem está ao lado. A tecnologia não pode se utilizar de nós, quem manda é você.
Essas coisas que nos escravizam. Temos que abrir os olhos para tudo isso e sair da cegueira. Nós não pensamos nas conseqüências que minam a capacidade de sermos pessoas concretas e reais. Damos muito tempo para as pessoas no computador nos 'messenger´s' e tantas coisas mais, mas não damos uma palavra para um amigo do nosso lado.
Se não ritualizarmos a nossa vida nos tornaremos insensíveis. Aí Deus vai ter que descer a mão mesmo, e o 'sopapo' vem. E você percebe que está perdendo o seu filho para as drogas, o pai para o álcool, a mãe para infidelidade. Preste atenção aos ‘tapinhas’ da vida, para não ter um tapa mais forte adiante, podendo ser tarde demais.
‘Desperta tu que dormes’. Pessoas que estão dormindo e ficam na preguiça, é como que dar um remédio para aquele paciente que quer morrer.
Quando éramos crianças aprendíamos a tecer bordado e a costurar. Será que o bordado que fazíamos exteriormente não repercutia na nossa alma, interiormente, fazendo-nos pacientes? Cortar o mato com a enxada, não fazemos mais. Não diga ‘Eu posso pagar’. Hoje é tudo muito diferente e podemos pagar para que alguém o faça, mas de vez em quando, faça você mesmo.
Todas as mulheres lustram os móveis para ficar bonito, mas ninguém vai saber ‘lustrar’ o rosto de seu filho como você. ‘Desça do salto’ na simplicidade. Ao invés de levar o filho ao restaurante mais saboroso que tem, surpreenda-o com um avental fazendo a comida. Você e seu marido. A comida vai ter o sabor mais gostoso que qualquer outro restaurante.
A cura de nossos afetos vem através destes ritos. É uma alegria de chegar em casa e ter a mãe cozinhando.
'Desperta, tu que dormes! Seja justo com o que Deus lhe oferece!'
Foto: Robson SiqueiraAbra os olhos para o filho que você tem, abra os olhos para a mulher que você tem, não se acostume com o seu marido, abra espaços para as surpresas.
Nossos afetos são construídos dentro de casa. Nada pode ser mais destruidor do que uma palavra do pai e da mãe. Você tem o direito de dizer o que você quiser, mas não tem o direito de dizer do jeito que quiser. Nós traumatizamos na forma como dizemos as coisas.
‘Desperta tu que dormes’. Talvez você esteja perdendo a oportunidade preciosa de ser uma esposa, uma mãe, um filho, um marido, e você os trata como se fossem um ‘qualquer’. Cuide do que é seu. O amor requer calma e um olhar vagaroso.
Essas coisas são tão boas e tão simples, mas ouvimos pouco sobre elas. Corremos o risco de deixar a vida passar e não vivermos direito com aqueles que amamos.
Da sua casa você é o profeta. Você é convidado a ser o profeta. É você quem tem que mudar.
A transformação é na tua vida, no poder de ser profeta no seu ‘território’, em sua casa. Em ser a voz, em nome do amor vivo presente em você.
‘Desperta tu que dormes’. Seja justo com o que Deus lhe oferece. A sua casa merece sua coragem.
Você está diferente!
‘Desperta tu que dormes’! Quero ressaltar a primeira parte do refrão da música, que é o que Deus faz. É porque Ele desceu a mão, como um gesto ‘violento’ que acorda quem está dormindo.
Deus não pode fazer nada para o coração preguiçoso, que não quer ser mudado. O processo humano é difícil. Quanto sangue você tem que ‘suar’ para ser uma mulher e homem de integridade. Aquele que desce a mão, o faz para você melhorar. Não tem como conciliar o cristianismo com a preguiça da vida, esquecendo de como eu poderia ser como pessoa, sem cuidar da minha vida. Coração preguiçoso não tem lugar no céu, porque Deus te quer de pé.
Hoje uma mulher jovem com lágrimas nos olhos me dizia: ‘Deus tem me mantido em pé através da Canção Nova. Eu perdi no mesmo acidente, meu pai, meu esposo e meus filhos’.
Ficar de pé quando tudo deu errado e sentir que a força de Deus lhe alcança! Ficar de pé quando se está no Calvário, onde não é lugar de ficar sentado e sim de pé. Sentir-se de pé mesmo quando o Calvário está ‘armado’ e cheio de curiosos.
‘Desperta tu que dormes’. Não dá para ficar parado, ou sentado e fazer de conta que não está acontecendo nada. Que caia por terra toda hipocrisia e toda máscara.
O amor é provado no fogo, na dura experiência de dar a vida pelo outro. Caso contrário não é amor, é ilusão. Você sabe que alguém te ama não pelo o que fala, mas pelo o que faz. O amor não sobrevive de teorias. Não adianta falar para seu filho que o ama, se seus gestos não correspondem a esse amor. Palavras sem gestos não edificam.
O Calvário é ladeira acima, em meio a pedras, e não com asfaltos. Nossos passos não deslizam com facilidade. Não se chega ao céu de ‘patins'. São com essas ‘botas’ da dor, difíceis. Ninguém os prometeu que os valores seriam fáceis de serem alcançados. Você sabe muito bem o quanto te custou para chegar até onde chegou, as coisas não vêm tão fácil assim.
Nós perdemos os rituais. Como era bom o tempo em que preparávamos nossas refeições. Era um ritual: as crianças descascando milho, as tias cozinhando-os no fogo, outro fazendo a palha, e a família toda em um ritual de alegria fazendo a pamonha.
Nós tínhamos rituais de vida. Quando comíamos o porco ou fazíamos um almoço para toda a vizinhança e todo mundo da rua, para comerem juntos. Mas hoje, nossa comida vem toda pronta. Nós não temos mais o ritual de preparar o que nós comemos.
'O amor não sobrevive de teorias. Palavras sem gestos não edificam'.
Foto: Robson SiqueiraE aquela experiência de zelar por aquilo que é seu, se perdeu. De consertar as coisas da casa, onde o pai sempre chamava o filho para aprender.
Hoje tudo é muito prático, e perdemos o valor da realidade simbólica, perdemos a graça do diálogo, das conversas.
Às vezes nossos filhos estão loucos para conversar conosco, mas não temos tempo. Nós precisamos construir relações concretas. Às vezes se cuida dos amigos virtuais, mas não cuidam de quem está ao lado. A tecnologia não pode se utilizar de nós, quem manda é você.
Essas coisas que nos escravizam. Temos que abrir os olhos para tudo isso e sair da cegueira. Nós não pensamos nas conseqüências que minam a capacidade de sermos pessoas concretas e reais. Damos muito tempo para as pessoas no computador nos 'messenger´s' e tantas coisas mais, mas não damos uma palavra para um amigo do nosso lado.
Se não ritualizarmos a nossa vida nos tornaremos insensíveis. Aí Deus vai ter que descer a mão mesmo, e o 'sopapo' vem. E você percebe que está perdendo o seu filho para as drogas, o pai para o álcool, a mãe para infidelidade. Preste atenção aos ‘tapinhas’ da vida, para não ter um tapa mais forte adiante, podendo ser tarde demais.
‘Desperta tu que dormes’. Pessoas que estão dormindo e ficam na preguiça, é como que dar um remédio para aquele paciente que quer morrer.
Quando éramos crianças aprendíamos a tecer bordado e a costurar. Será que o bordado que fazíamos exteriormente não repercutia na nossa alma, interiormente, fazendo-nos pacientes? Cortar o mato com a enxada, não fazemos mais. Não diga ‘Eu posso pagar’. Hoje é tudo muito diferente e podemos pagar para que alguém o faça, mas de vez em quando, faça você mesmo.
Todas as mulheres lustram os móveis para ficar bonito, mas ninguém vai saber ‘lustrar’ o rosto de seu filho como você. ‘Desça do salto’ na simplicidade. Ao invés de levar o filho ao restaurante mais saboroso que tem, surpreenda-o com um avental fazendo a comida. Você e seu marido. A comida vai ter o sabor mais gostoso que qualquer outro restaurante.
A cura de nossos afetos vem através destes ritos. É uma alegria de chegar em casa e ter a mãe cozinhando.
'Desperta, tu que dormes! Seja justo com o que Deus lhe oferece!'
Foto: Robson SiqueiraAbra os olhos para o filho que você tem, abra os olhos para a mulher que você tem, não se acostume com o seu marido, abra espaços para as surpresas.
Nossos afetos são construídos dentro de casa. Nada pode ser mais destruidor do que uma palavra do pai e da mãe. Você tem o direito de dizer o que você quiser, mas não tem o direito de dizer do jeito que quiser. Nós traumatizamos na forma como dizemos as coisas.
‘Desperta tu que dormes’. Talvez você esteja perdendo a oportunidade preciosa de ser uma esposa, uma mãe, um filho, um marido, e você os trata como se fossem um ‘qualquer’. Cuide do que é seu. O amor requer calma e um olhar vagaroso.
Essas coisas são tão boas e tão simples, mas ouvimos pouco sobre elas. Corremos o risco de deixar a vida passar e não vivermos direito com aqueles que amamos.
Da sua casa você é o profeta. Você é convidado a ser o profeta. É você quem tem que mudar.
A transformação é na tua vida, no poder de ser profeta no seu ‘território’, em sua casa. Em ser a voz, em nome do amor vivo presente em você.
‘Desperta tu que dormes’. Seja justo com o que Deus lhe oferece. A sua casa merece sua coragem.
Você está diferente!
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