"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O fenômeno Chalita


Gabriel Chalita foi o vereador mais votado na capital. Exatamente, 102.048 votos. Votação de deputado federal. Edis com número bastante inferior já postulam futura senatoria. Pesquisa feita por grandes jornais, dias antes, mencionavam personalidades a indicar vários futuros vereadores e não citava o nome do mais votado. Apontado como "puxador de votos" para o candidato a Prefeito Geraldo Alckmin, foi alvo de denúncias inconsistentes. Uma delas imputava a ele haver omitido em sua declaração de rendas sociedade numa editora cujo capital era de R$ 10 milhões. Dez milhões de reais. Na verdade, a editora não passara de um sonho utópico de adolescente. Por recomendação de seu professor André Franco Montoro, aquiesceu em fazer parte de uma sociedade para publicar apostilas e livros do Mestre da PUC-SP. O capital era de RC$ 10 milhões: Dez milhões de cruzados. Isso equivale, hoje, a R$ 3.600,00 aproximadamente. Há uma grande diferença entre dez milhões de reais e três mil e seiscentos reais. Nunca integralizados, para formar pequena empresa que não chegou a publicar nada e foi objeto de futuro distrato. O esclarecimento feito em oportuno só foi publicado às vésperas das eleições e num espaço diminuto. Mesmo assim, foi estrondosa a sua consagração nas urnas.Como explicar essa vitória? GABRIEL CHALITA tem 39 anos. Aos 18, foi vereador em Cachoeira Paulista. Desde sempre, militou na Igreja e em causas sociais. Aluno o mais aplicado em todos os cursos, dois bacharelados, dois doutorados e prossegue os estudos de pós-doutorado. Escreveu mais de cinqüenta livros. Sobre filosofia, ética, direito. Mas também publica poesia, ensaio, biografia, obras edificantes e essenciais à formação do caráter.Foi Presidente da FEBEM, Secretário da Juventude e Secretário da Educação do Estado de São Paulo. Faz programa diário na rádio e semanal na televisão. Parece dispor de um especial talento: o da ubiqüidade. Está em todos os lugares a proferir conferências, palestras, aulas, depoimentos, testemunhos e exortações. Mas isso não explica a sua penetração em todos os segmentos. É que CHALITA é generoso. Vivencia o princípio da dignidade da pessoa humana em plenitude. Trata com atenção e carinho a crianças, jovens, adultos e idosos. É um ser muito amado, dotado de um carisma singular, que inaugura uma nova fase na política brasileira. Uma candidatura à Câmara Municipal de São Paulo é empreitada muito séria. Políticos tradicionais e grupos poderosos se propõem a conseguir uma das 55 cadeiras, pois o Legislativo local interfere na economia nacional. São Paulo é o terceiro orçamento da República. O primeiro é o da União, o segundo é o do Estado de São Paulo. O terceiro é o de sua capital. Isso significa dispêndio de enormes somas de dinheiro. CHALITA se elegeu sem o investimento de outros candidatos. Alguns chegaram a contratar 3 mil pessoas no dia da eleição. Ele fez uma campanha direta. Pessoal. Até personalíssima. Compareceu a todas as escolas e fez palestra para uma classe, para duas classes, para o colégio todo. Pela manhã, à tarde e à noite. Percorreu paróquias. Assistiu a missas. Participou de cultos. Fez leituras. Fez conferências. Visitou escritórios de advocacia, empresas e instituições. Tem facilidade em se comunicar. E quem o assiste, fica seduzido por suas propostas. Um amigo meu que assistiu a uma palestra dele na escola de seus filhos, na manhã seguinte ligou pedindo material de divulgação da eleição. Garantiu, junto à sua família, cem votos. Ficou encantado com a sinceridade, pureza de propósitos e disposição em mudar os parâmetros de conduta de uma Edilidade que até há pouco envergonhava os paulistanos. Quem não se lembra dos adesivos: "Tenho vergonha dos vereadores de São Paulo"?Sua eleição realimenta a esperança de quem acredita em política provida de eticidade. Quem o não ouviu, mas leu seus livros. Também tem direito a se nutrir dessa esperança. Quem o não conhece e não votou nele porque mora em outro município, pode erigir sua conduta como parâmetro para os edis de sua cidade. Espera-se muito de GABRIEL CHALITA. Agora é o momento de concretizar, como formulador de regras gerais e abstratas destinadas à disciplina social, o seu sonho de tornar o mundo mais harmônico e mais fraterno. É nisso que a sua legião de amigos está a confiar.



José Renato Nalini

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei seu blog..

Até a música.

Abraços

PENSAMENTOS