IARA BIDERMAN
A aprovação de uma nova "pílula do dia seguinte", eficaz por até cinco dias após a relação sexual, será discutida semana que vem por um grupo de conselheiros do FDA.
Chamada "Ella", a pílula já é aprovada e comercializada na Europa. Pesquisa publicada no periódico científico "Lancet" mostrou que o novo anticoncepcional de emergência é mais eficaz do que a pílula do dia seguinte mais antiga, à base de levonorgestrel, já aprovado em cerca de 140 países, incluindo o Brasil.
O princípio ativo da nova pílula é o acetato de ulipristal. Os opositores à sua aprovação dizem que a substância é quimicamente semelhante à uma droga que pode interromper a gravidez de até nove semanas, portanto considerada abortiva.
Os defensores da "pílula dos cinco dias seguintes" afirmam não haver evidência de que ela tenha ação abortiva. Na pesquisa com a droga, feita com quase 1.700 mulheres entre 16 e 36 anos, as participantes só tomaram a pílula em um período máximo de cinco dias após uma relação sexual desprotegida.
Entre as mulheres que usaram a nova pílula, apenas 1,8% engravidou; no grupo que tomou a pílula do dia seguinte mais antiga, à base de levonorgestrel, 2,6% engravidaram
A aprovação de uma nova "pílula do dia seguinte", eficaz por até cinco dias após a relação sexual, será discutida semana que vem por um grupo de conselheiros do FDA.
Chamada "Ella", a pílula já é aprovada e comercializada na Europa. Pesquisa publicada no periódico científico "Lancet" mostrou que o novo anticoncepcional de emergência é mais eficaz do que a pílula do dia seguinte mais antiga, à base de levonorgestrel, já aprovado em cerca de 140 países, incluindo o Brasil.
O princípio ativo da nova pílula é o acetato de ulipristal. Os opositores à sua aprovação dizem que a substância é quimicamente semelhante à uma droga que pode interromper a gravidez de até nove semanas, portanto considerada abortiva.
Os defensores da "pílula dos cinco dias seguintes" afirmam não haver evidência de que ela tenha ação abortiva. Na pesquisa com a droga, feita com quase 1.700 mulheres entre 16 e 36 anos, as participantes só tomaram a pílula em um período máximo de cinco dias após uma relação sexual desprotegida.
Entre as mulheres que usaram a nova pílula, apenas 1,8% engravidou; no grupo que tomou a pílula do dia seguinte mais antiga, à base de levonorgestrel, 2,6% engravidaram
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