Nas últimas duas semanas foram lançados três ótimos livros sobre a educação no Brasil, escritos por gente que conhece a realidade das escolas dentro e fora do país. Os trabalhos mostram que, enfim, chegamos ao consenso, acima de partidos e ideologias: a questão essencial para o futuro de nossa educação é ensinar o professor a dar aula, cobrar resultados e premiar o desempenho.
É o que se extrai das obras "A Reforma Educacional de Nova York", de Patrícia Guedes e Norman Gall, do Instituto Braudell, "A Educação Básica no Brasil", de vários autores, e a " Vantagem Acadêmica de Cuba", de Martins Carnoy, economista e professor da Universidade de Stanford.
Constata-se que os professores poucos aprendem sobre como dar aula, não são supervisionados e, em geral, não são cobrados. Nas experiências que deram certo, segundo esses três livros, o professor é sempre acompanhado.
Possivelmente, o Brasil chegou, na educação, ao consenso que chegou para acabar com a inflação. Vai demorar muito tempo, mas, pelo menos, estamos no caminho.
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O detalhamento desses livros está no site (www.dimenstein.com.br). Pelo site pode ser baixado, na integra, o texto sobre a reforma educacional de Nova York, com a comparação com as escolas brasileiras.
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