O reitor da UFF (Universidade Federal Fluminense), Roberto Salles, determinou que a direção da Faculdade de Direito abra uma sindicância para investigar a denúncia de que uma caloura do curso teria sido obrigada a fazer sexo oral durante um trote, na última quinta-feira (20). Em nota publicada domingo (23) no site da instituição, o reitor repudia a ação violenta dos veteranos.
"Os responsáveis serão punidos exemplarmente. A Universidade Federal Fluminense não irá tolerar nenhum tipo de trote que leve ao constrangimento, violência ou discriminação, assim como os que obrigam os alunos a se humilharem para arrecadar dinheiro nas ruas", afirmou Salles, em nota.
De acordo com o comunicado, há oito anos a universidade criou o projeto Trote Cultural, que teria sido adotado pela maioria dos Diretórios Acadêmicos. "Entretanto, alguns grupos de estudantes insistem em praticar atividades que causam constrangimento e que são indignas em relação ao recebimento de seus novos alunos".
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