by Gilson Sampaio
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
Imagino que foi com pensamentos semelhantes a este, apanhados de um pequeno trecho do poema José, de Carlos Drummond de Andrade, que Aiatolá Zé Serra apagou depois de doses elefantinas (ele tem problemas para dormir) de soníferos. As hostes da direita raivosa também acusaram os golpes.
Pela primeira vez confrontado, e sem direito à distribuição de ‘cala boca a jornalistas’, ruiu como as Torres Gêmeas. Já no primeiro golpe perdeu o fôlego e isto ficou claro quando engoliu seco algumas vezes. A cavalaria da mídia golpista desta vez estava impedida de socorrê-lo e Zé Aiatolá perdeu o rumo.
Com a faca nos dentes, como se diz popularmente, Dilma não deu chance a uma possível reação. Acertou o comando da campanha. Pela primeira vez Aiatolá Zé Serra foi desmascarado em rede nacional e a prova pode ser acessada livremente no Youtube.
Dirão alguns que o debate teve pouca audiência e o alcance da surra será reduzido e, que quem apanha, cresce. Duas meias verdades. Dilma apanhou da mídia golpista e da baixaria religiosa e por isso não venceu no 1º turno.
Meu lado mais obscuro vibrou mais intensamente, junto com a minha indefectível ameba lobotomizada, é claro, quando Dilma denunciou a baixaria da mulher do Aiatolá Zé Serra e do assessor ladrão que roubou 4 milhões da campanha. Aiatolá Zé Serra se calou, no que, minha ameba lobotomizada esbravejou em alto tom:
- “Quem cala, consente!”
O homem das mil faces perdeu todas as máscaras.
Foi bonita a festa, pá. Fiquei contente. Mas, a luta vai se tornar mais sangrenta e a militância tem que ir para as ruas.
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