Os dias contemporâneos assistem a um fascinante diálogo universal. Rompemos as barreiras da distância e do tempo com a tecnologia que disponibiliza a informação e atiça a curiosidade.
Em um passado não muito distante, as notícias vinham a navio, os mitos dificultavam o contato com culturas diferentes. Estávamos em ilhas continentais vencidas por braços imigrantes. Os árabes, quando chegaram por aqui, vieram como tantos outros em busca da terra da esperança. Não conheciam o idioma, a cultura. Não tinham ideia do clima, dos desafios que estavam por vir. Partiam do Porto de Beirute, deixando para trás as raízes e trazendo na bagagem a herança de um povo acostumado a acolher.
As famílias árabes são reconhecidas pela generosidade em alimentar sem economias os
amigos, os conhecidos. A música, a dança, o sorriso, a deliciosa comida fazem com que o sabor da convivência acalante a boa prosa. Os árabes são excelentes contadores de história. Sherazade e suas mil e uma noites atestam o valor da contação para que a inteligência vença a prepotência, e o amor vença o ódio.
Os árabes têm muitos provérbios. Comungam de valores corretos sob a luz de uma cultura
milenar. Aprenderam a conviver com a guerra, a dor, o sofrimento. "Somos todos prisioneiros, mas alguns de nós estão em celas com janelas, e outros sem." (G.K.Gibran).
São vencedores porque não temem o desafio da reconstrução, das paredes destruídas pelo outro nem a provocação da alma alquebrada pela dor.
A educação árabe traz como paradigma o amor à família. Choram juntos e riem juntos. Respeitam os velhos, ciosos da abnegação de retribuir ao amor partilhado e cientes de que a sabedoria da vida tem tanto ou mais importância que a dos livros. Em geral, trazem a religião como valor inegociável. Evidentemente, há os fundamentalistas extremos, mas são exceção. A regra está na cordialidade de pais que professam a fé e o amor, desfraldando as sombras do medo para o voo necessário da geração que está florindo.
Ontem, a ousadia dos desbravadores; hoje, a paciência dos reconstrutores; amanhã,
a bênção dos iluminadores. É de luz que precisa a educação. Luz que ilumina e aquece
como um bom abraço árabe.
Em um passado não muito distante, as notícias vinham a navio, os mitos dificultavam o contato com culturas diferentes. Estávamos em ilhas continentais vencidas por braços imigrantes. Os árabes, quando chegaram por aqui, vieram como tantos outros em busca da terra da esperança. Não conheciam o idioma, a cultura. Não tinham ideia do clima, dos desafios que estavam por vir. Partiam do Porto de Beirute, deixando para trás as raízes e trazendo na bagagem a herança de um povo acostumado a acolher.
As famílias árabes são reconhecidas pela generosidade em alimentar sem economias os
amigos, os conhecidos. A música, a dança, o sorriso, a deliciosa comida fazem com que o sabor da convivência acalante a boa prosa. Os árabes são excelentes contadores de história. Sherazade e suas mil e uma noites atestam o valor da contação para que a inteligência vença a prepotência, e o amor vença o ódio.
Os árabes têm muitos provérbios. Comungam de valores corretos sob a luz de uma cultura
milenar. Aprenderam a conviver com a guerra, a dor, o sofrimento. "Somos todos prisioneiros, mas alguns de nós estão em celas com janelas, e outros sem." (G.K.Gibran).
São vencedores porque não temem o desafio da reconstrução, das paredes destruídas pelo outro nem a provocação da alma alquebrada pela dor.
A educação árabe traz como paradigma o amor à família. Choram juntos e riem juntos. Respeitam os velhos, ciosos da abnegação de retribuir ao amor partilhado e cientes de que a sabedoria da vida tem tanto ou mais importância que a dos livros. Em geral, trazem a religião como valor inegociável. Evidentemente, há os fundamentalistas extremos, mas são exceção. A regra está na cordialidade de pais que professam a fé e o amor, desfraldando as sombras do medo para o voo necessário da geração que está florindo.
Ontem, a ousadia dos desbravadores; hoje, a paciência dos reconstrutores; amanhã,
a bênção dos iluminadores. É de luz que precisa a educação. Luz que ilumina e aquece
como um bom abraço árabe.
Educação em Linha - REVISTA ELETRÔNICA ANO III, N.º 7
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