"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

‘Valorização pelo Mérito é lamentável’ diz Gabriel Chalita








Juliana Franco

“A Valorização pelo Mérito é lamentável”. Essa é a opinião do ex-secretário de Educação do Estado de São Paulo e atual vereador da Capital, Gabriel Chalita (PSB) sobre o programa de incentivo por mérito para professores, lançado pelo governo do Estado. A proposta foi aprovada no dia 21, pela Assembléia Legislativa e prevê reajuste de 25% para docentes da rede estadual de São Paulo que tiverem melhor desempenho em avaliação, aplicada anualmente. A mudança salarial ou promoção também será determinada pela análise da vida funcional do profissional, que avaliará a assiduidade e o tempo de permanência na escola.



“O ponto central de uma avaliação deve ser o aluno. A iniciativa vai estimatizar o professor. Se o docente precisa ser avaliado para receber aumento, por que não avaliar os engenheiros, os médicos ou os políticos do Estado para receber aumento?”, questiona. “Não sou contra formar professor ou avaliar, muito pelo contrário. Acho que o processo avaliativo sempre é bom, mas o ponto central deve ser o aluno. Não acho que o professor que tirar dez na prova é o que tem melhor desempenho dentro da sala de aula. Esses critérios são obsoletos em termos educacionais, mas são mostrados como inovação”, acrescenta.



Segundo Chalita, a realidade brasileira é complexa e a heterogeneidade dentro da sala de aula é gritante. “O professor não tem que decorar teorias pedagógicas. Tem que saber dar aula e se relacionar com seus alunos”, afirma.


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