A Chancelaria do Irã anunciou, neste sábado, que existe a possibilidade de seu país aceitar a proposta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levará ao presidente Mahmoud Ahmadinejad: “Sobre as negociações, acredito que as condições tendem a levar a um acordo sério sobre a troca”, afirmou o porta-voz.
Lula viajou neste sábado a Teerã, onde proporá a Ahmadinejad que o Irã aceite enviar urânio de baixo enriquecimento ao exterior recebendo em troca urânio de melhor qualidade. A proposta é apoiada pela ONU.
Esse seria o maior entre os tantos êxitos da política externa brasileira, que guindou nosso presidente a uma posição no cenário internacional jamais alcançada por nenhum outro chefe de Estado brasileiro em toda a história.
Como se não bastasse, tal acordo imprimiria a paz entre Irã e Estados Unidos, que se encontram à beira de um contencioso que pode ir de duras sanções econômicas ao país oriental até um difícil – mas não impossível – conflito armado na região mais conflagrada do planeta.
Fica difícil imaginar que uma vitória diplomática como essa não resulte na indicação do presidente brasileiro ao Prêmio Nobel da Paz e em uma quase certa vitória dessa indicação, pois não haverá, na história recente, feito tão expressivo em termos de promoção da paz.
No caso de um possível fracasso na negociação entre Lula e Ahmadinejad, será só mais uma picuinha criticar a iniciativa brasileira. Mesmo que a imprensa tupiniquim tente faturar em cima de um eventual fracasso, na cabeça dos brasileiros que apóiam o presidente com verdadeiro fervor e que são enorme maioria, não passará de mais uma prova de mesquinhez criticarem-no por tentar promover a paz.
No entender deste blogueiro há boas condições para que Lula tenha sucesso, pois o resultado de uma recusa de Ahmadinejad ao acordo será desastrosa para o Irã, que iria se expor não só às duras retaliações da comunidade internacional, mas à máquina de guerra norte-americana. Aceitar o acordo com Lula seria uma saída honrosa.
Ao fim deste domingo, 16 de maio de 2010, Lula pode gravar seu nome, definitivamente, não só na história do Brasil, mas da humanidade.
Escrito por Eduardo Guimarães
Lula viajou neste sábado a Teerã, onde proporá a Ahmadinejad que o Irã aceite enviar urânio de baixo enriquecimento ao exterior recebendo em troca urânio de melhor qualidade. A proposta é apoiada pela ONU.
Esse seria o maior entre os tantos êxitos da política externa brasileira, que guindou nosso presidente a uma posição no cenário internacional jamais alcançada por nenhum outro chefe de Estado brasileiro em toda a história.
Como se não bastasse, tal acordo imprimiria a paz entre Irã e Estados Unidos, que se encontram à beira de um contencioso que pode ir de duras sanções econômicas ao país oriental até um difícil – mas não impossível – conflito armado na região mais conflagrada do planeta.
Fica difícil imaginar que uma vitória diplomática como essa não resulte na indicação do presidente brasileiro ao Prêmio Nobel da Paz e em uma quase certa vitória dessa indicação, pois não haverá, na história recente, feito tão expressivo em termos de promoção da paz.
No caso de um possível fracasso na negociação entre Lula e Ahmadinejad, será só mais uma picuinha criticar a iniciativa brasileira. Mesmo que a imprensa tupiniquim tente faturar em cima de um eventual fracasso, na cabeça dos brasileiros que apóiam o presidente com verdadeiro fervor e que são enorme maioria, não passará de mais uma prova de mesquinhez criticarem-no por tentar promover a paz.
No entender deste blogueiro há boas condições para que Lula tenha sucesso, pois o resultado de uma recusa de Ahmadinejad ao acordo será desastrosa para o Irã, que iria se expor não só às duras retaliações da comunidade internacional, mas à máquina de guerra norte-americana. Aceitar o acordo com Lula seria uma saída honrosa.
Ao fim deste domingo, 16 de maio de 2010, Lula pode gravar seu nome, definitivamente, não só na história do Brasil, mas da humanidade.
Escrito por Eduardo Guimarães
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