"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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sábado, 13 de dezembro de 2008

SP tem 14 escolas top no ranking do Enem


Apenas 14 escolas da capital paulista de um total de 1.197 --entre particulares e públicas-- tiveram um desempenho considerado de bom a excelente, segundo levantamento inédito divulgado ontem com base nos resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2005.As escolas top do ranking tiveram médias acima de 70 pontos na redação e na prova objetiva.Critérios do Enem indicam que, com até 40 pontos de acerto, o desempenho é considerado de insuficiente a regular.

Acima de 40 e até 70, o resultado é de regular a bom. Acima de 70 pontos, o desempenho é de bom a excelente.Entre as 14 unidades de ensino médio de São Paulo com médias de bom a excelente, uma é federal (Centro Federal de Educação Tecnológica), uma é estadual (Escola Técnica Estadual de São Paulo), e 12 são particulares.A maior média de 2005 é do colégio Vértice, com 78,6 pontos obtidos na prova objetiva e na redação. Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), só 62 estudantes do colégio fizeram o Enem 2005.

O colégio Bandeirantes, que fica em segundo lugar, com 76,17 pontos, teve 530 alunos inscritos no exame. O terceiro lugar ficou com o Móbile, com 75,34 pontos e 65 alunos. As três escolas com maiores médias são particulares.


Mensalidade


A melhor escola privada de São Paulo, Vértice, aposta no acompanhamento personalizado. A atenção --em período semi-integral ou integral-- tem custo alto: cerca de R$ 1.700/mês no ensino fundamental, incluído o material.O colégio no Campo Belo é um labirinto de casas térreas e sobrados.

São aproximadamente 700 alunos da educação infantil ao ensino fundamental. As classes, com cerca de 30 estudantes, são largas, com apenas três fileiras de profundidade --ou seja, não há lugar para a "turma do fundão".

"A gente se denomina um pequeno grande colégio", diz um dos diretores, Victor Koloszuk, ao citar o pacto para que a escola não cresça além disso. Para os abonados que estão do lado de fora do muro, lista de espera.

Neste ano, a Vértice completa 30 anos, com ensino médio desde 1988.Os números explicam a grandiosidade. No ano passado, 70% dos estudantes que prestaram vestibular para a USP passaram para a segunda fase, sem cursinho. Desses, 50% foram aprovados.

"Temos um resultado bem acima da média, sem que essa seja nossa finalidade", diz o professor.Segundo ele, o mais importante é "preparar para a vida".

Além de uma orientação educacional que acompanha as dificuldades e os interesses de cada um, os alunos participam de aulas optativas que oferecem de cursos de artes e filosofia a debates sobre a crise no Oriente Médio.Para o professor, o Vértice tem um lado mais humano e menos conteudista do que os tradicionais colégios paulistanos.FederaisAs escolas técnicas são as exceções no ranking das tops do Enem. Uma é federal (Centro Federal de Educação Tecnológica) e a outra, estadual (Escola Técnica Estadual de São Paulo).Para o diretor-geral do Cefet-SP, Garabed Kenchian, o bom desempenho dos alunos das escolas técnicas e tecnológicas ocorre porque esses estudantes aproveitam a estrutura montada para os cursos de nível superior (como sistemas de informação e eletrônica de sistemas digitais) oferecidos por esses centros.No Cefet-SP, por exemplo, 30% dos professores têm mestrado ou doutorado.

Esses docentes dão aulas tanto no ensino médio quanto nos cursos superiores. Além disso, os alunos podem utilizar os laboratórios montados para os outros níveis de ensino.Outro ponto que ajuda as escolas técnicas, segundo Kenchian, é que a procura pelas vagas é alta, o que gera a necessidade de fazer vestibulinhos.

Assim, os centros conseguem fazer uma seleção e pegar os melhores alunos.




Folha de S.Paulo

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