"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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sábado, 31 de janeiro de 2009

A escola dos sonhos de Drummond


"Para Sara, Raquel, Lia e para todas as Crianças"Carlos Drummond de Andrade
Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender que é em vocês natural.
Eu queria uma escola que educasseseu corpo e seus movimentos:que possibilitasse seu crescimentofísico e sadio. Normal
Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo. Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta,pela experimentação.
E que dessas coisas lhes ensinassenão só o conhecer, como tambéma aceitar, a amar e preservar.
Eu queria uma escola que lhesensinasse tudo sobre a nossa históriae a nossa terra de uma maneiraviva e atraente.
Eu queria uma escola que lhesensinasse a usarem bem a nossa língua,a pensarem e a se expressaremcom clareza.Eu queria uma escola que lhesensinassem a pensar, a raciocinar,a procurar soluções.
Eu queria uma escola que desde cedousasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...
Oh! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escolaem que tenham que copiar pontos.
Deus que livre vocês de decorarsem entender, nomes, datas, fatos...
Deus que livre vocês de aceitaremconhecimentos "prontos",mediocremente embaladosnos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarempassivos, ouvindo e repetindo,repetindo, repetindo...
Eu também queria uma escolaque ensinasse a conviver, acooperar,a respeitar, a esperar, a saber viverem comunidade, em união.
Que vocês aprendessema transformar e criar.
Que lhes desse múltiplos meios devocês expressarem cadasentimento,cada drama, cada emoção.
Ah! E antes que eu me esqueça:Deus que livre vocêsde um professor incompetente.

A dislexia na sala de aula


A escritora Agatha Christie costumava ditar suas histórias para uma secretária. O físico Albert Einstein só foi alfabetizado aos nove anos. O que eles têm em comum? Ambos sofriam de dislexia, um transtorno de aprendizagem na área de leitura, escrita e soletração. Esse problema atinge entre 5 e 17% da população mundial e é o distúrbio de maior incidência em sala de aula, segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD). O disléxico tem dificuldade para fazer a relação entre os sons e sua representação visual, discernindo letras, sílabas e palavras. Com isso, escrever, ler, soletrar e compreender a escrita são tarefas árduas para eles, que acabam muitas vezes sendo tratados como incapazes ou preguiçosos. Trata-se de um grande engano, pois o problema nada tem a ver com má alfabetização, desatenção ou pouca inteligência. Também não é considerado doença, mas um transtorno que necessita de métodos diferentes de aprendizado. "A dislexia não está relacionada à inteligência. Pelo contrário, os disléxicos apresentam inteligência normal ou, como ocorre muitas vezes, até mesmo acima da média", explica a fonoaudióloga e coordenadora técnica da ABD, Maria Ângela Nogueira Nico. Hoje já se sabe que o distúrbio depende de uma condição hereditária, que apresenta alterações genéticas até mesmo no padrão neurológico. Segundo Maria Ângela, pesquisas recentes apontam que o problema estaria ligado a determinados cromossomos, responsáveis pela associação da representação visual das sílabas aos seus sons. "Isso explica também a hereditariedade do problema", afirma a fonoaudióloga. Maria Ângela Nogueira Nico, fonoaudióloga, psicopedagoga clínica e coordenadora científica da
Associação Brasileira de Dislexia

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Gabriel Chalita ministra palestra para educadores de Natal


O educador e palestrante Gabriel Chalita faz palestra com o tema "A reinvenção do processo ensino e aprendizagem" para os gestores, docentes e funcionários que compõem a rede municipal de ensino da capital, no auditório do Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves - CEMURE.
Educador por vocação, Gabriel Chalita preparou-se cuidadosamente para o oficio de professor, desde a infância, estimulado por uma família entusiasmada com o seu talento para o ensino. Foi sempre um observador atento das atitudes de professores e, ao questionar consigo mesmo as técnicas pedagógicas foi consolidando um jeito próprio de lidar com todos os tipos de aprendizes.
Gabriel Chalita tem 45 publicações, desde livros didáticos até tratados sobre a ética e a filosofia. Destacam-se os seguintes títulos: "Os dez mandamentos da ética", "Ética do Rei Menino", "Pedagogia do amor", "Vivendo a filosofia", "O Poder", "As seduções no discurso" e "Mulheres que mudaram o mundo".

PENSAMENTOS