"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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sábado, 14 de março de 2009

Educação: olhos do mundo

Desde o período Colonial (1500/1822) até hoje, atravessando distintas épocas, o Brasil contabiliza ilustres personagens que contribuíram decisivamente para consolidar o nosso País no cenário mundial: potencialmente forte na agropecuária, na indústria automotiva, naval, aeroespacial, siderúrgica e na tecnologia de ponta dos combustíveis renováveis. Graças a ações continuadas de notáveis brasileiros.
Necessariamente, um país é feito de homens comprometidos em pensar e em lutar pelo seu povo na arena da construção da grandeza humana, por seus direitos e valores. Disse Brecht: “Há homens que lutam um dia e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; há aqueles que lutam muitos anos e são muitos bons; porém, há os que lutam toda vida. Estes sãos imprescindíveis.” Bertolt Brecht (poeta e dramaturgo alemão). E o Brasil anseia por esses lutadores, sobretudo os educadores, por desempenharem papel de extrema relevância na vida do nosso povo: a educação como fonte de riqueza humana, que transcende todas as fronteiras e é uma forma de integração dos indivíduos.
A educação deve estar em todos os lugares onde esteja o homem, pavimentando o saber às populações de pequenas comunidades rurais, passando pelas metrópoles e suas complexas periferias, abrangendo os povos indígenas e as distantes localidades de ribeirinhos na Amazônia brasileira. A educação como marco de desenvolvimento de um povo: no sentido econômico, tecnológico, do progresso sustentável e é a baliza da cidadania. Precisamos fincar essa bandeira em todo território nacional, com projetos educacionais arrojados em todos os níveis e com professores capacitados, como os principais atores na arte de educar. “A educação é um fato social e humano, um fato de interesse universal.” Maria Montessori (educadora italiana).
Vale lembrar da participação decisiva por mais de dois séculos (1549-1759) dos jesuítas na Educação brasileira, como destaque o Padre José de Anchieta, que contribuíram ao processo da colonização e cimentaram os primeiros passos da história do nosso País. Garantindo passagem à escritora e educadora Nízia Floresta e suas escolas para meninas “andando” na carruagem do século XVIII, mas pensando à frente de seu tempo, escreveu em 1853 Opúsculo Humanitário, em defesa de ensino de qualidade para as mulheres. E ainda na esteira de audazes educadores, tivemos o Brasil de Júlia Wanderley a filha de “Ponta Grossa” (PR), Francisco Ferreira dos Santos Azevedo, José Veríssimo, Maria Nilde Mascellani, Mário Palmério, Miguel Reale e muitos outros. E, na atualidade, Marilena Chauí, Cristovam Buarque, Gabriel Chalita, Ivone Maria Elias Moreyra, Cândido Mendes, Moacyr Gadotti, entre outros, estão à frente da Educação Brasileira.
Discorrer sobre os educadores e suas trajetórias é um estímulo ao exercício do conhecimento. O admirável Paulo Freire, autor de mais de trinta livros devotados à educação, foi um dos maiores educadores brasileiros, ao lado de Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Lourenço Filho. Celebrizados como os três “cardeais” da Educação brasileira. Estiveram à frente das principais reformas educacionais do País, transformaram e consolidaram o sistema educacional brasileiro em distintos períodos do século XX. E foi inspirado na Escola Parque (BA), de 1950, de Anízio Teixeira, que Darcy Ribeiro criou, na década de 1980, os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps). E na década de 1990, foi a vez de o governo federal criar os Ciacs – todos fundamentados em assistência em tempo integral às crianças. Darcy teve participação direta na criação da Universidade de Brasília (Unb), em 1962, e foi o 1º reitor. Educação: um caminho necessário!

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