"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lula cria a Bolsa-Circo


Lula ajudou a dar o pão, ao ampliar (corretamente, diga-se), o Bolsa-Família. Agora, na reta final de seu governo, está querendo dar o circo, batizado de Vale-Cultura. É um risco de desperdício de bilhões que só explica pelo clima de eleições para agradar trabalhadores, artistas e empresários. No final, quem paga quase toda a conta é o contribuinte.
O empresário terá abatimento de imposto ao dar o Vale-Cultura para seus trabalhadores que, por sua vez, pagam a menor parte; o governo, ou seja, o contribuinte entra com o resto. É absolutamente previsível que o dinheiro público, tão escasso num país pobre e deseducado, vai acabar patrocinando shows e eventos populares, mas sem conteúdo educativo.
Participo da experiência batizada de Catraca Livre (www.catracalivre.com.br), um banco de dados sobre o que existe de graça ou a preço popular na cidade de São Paulo. É gigantesco o número de ofertas culturais de alta qualidade, mas com baixa frequência dos mais pobres o que já é um monumental desperdício.
Não é elitismo querer que dinheiro público não patrocine espetáculos de shows de música funk, sertaneja ou pagode. Ou que vá para autores de livros de autoajuda ou filmes de violência. Assim como obviamente, não tem nada de errado que as pessoas se divirtam como quiserem. E não temos nada a ver com isso.
Considero, sim, importantíssimo aumentar o repertório cultural do brasileiro.
O desperdício está no fato de que, se é para gastar esse valor, muito melhor seria deixá-lo nas mãos dos estudantes de escolas públicas, capacitadas a fazer a ponte entre a cultura e o currículo. Educação ficaria mais interessante e se formariam, de fato, plateias.

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