"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Guerrilha do PKK prorroga cessar-fogo por mais uma semana na Turquia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS



O grupo armado separatista curdo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) prorrogou em mais uma semana o cessar-fogo adotado em 13 de agosto e informou que voltará a reconsiderar a situação dentro de uma semana.
A guerrilha declarou o cessar-fogo em respeito ao mês sagrado muçulmano do Ramadã e pela realização na Turquia, em 12 de setembro, do plebiscito para a reforma da Constituição.
O período de trégua foi abalado por ataques, com destaque para o de quinta-feira passada no sudeste do país, cenário da rebelião armada do PKK, onde nove pessoas morreram na explosão de uma mina. O governo turco atribuiu o ataque aos insurgentes, que negaram a acusação. Geralmente, o PKK rejeita o envolvimento em ações que terminam com civis mortos, uma forma de evitar a rejeição da população.

Um grupo de ONGs curdas afirmou nesta segunda-feira que a ampliação da trégua é uma nova possibilidade para buscar uma saída dialogada para o conflito que se arrasta há 26 anos. O PKK luta contra as forças de Ancara desde 1984, primeiro pela independência e agora por autonomia. Muitos países consideram o partido uma organização terrorista.

Abdurrahman Kurt, representante do governamental Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) em Diyarbakir, a maior cidade curda do sudeste do país, reconheceu que a Turquia cometeu erros no passado que levaram muitos jovens curdos a pegarem em armas e ir para as montanhas.
"Chegou o momento de o Estado atuar com bom senso e fazer toda essa gente descer das montanhas", disse à imprensa.

Um grupo de 150 intelectuais, escritores e artistas turcos e curdos assinou nesta segunda-feira uma declaração na qual exige que o governo e a oposição busquem uma saída pacífica para a situação. Para isso, os manifestantes pediram que Ancara inicie um diálogo com o curdo Partido da Paz e Democracia (BDP).

O BDP recentemente demonstrou sua capacidade de mobilização ao conseguir que, em algumas Províncias do sudeste, onde os curdos são maioria, mais de 90% dos eleitores boicotassem o plebiscito constitucional de 12 de setembro.
A legenda instou nesta segunda-feira um boicote às aulas para reivindicar um sistema de ensino curdo, iniciativa seguida por metade dos alunos, segundo estimativas do jornal local "Olay".

Desde que o PKK pegou em armas como autoproclamado representante dos cerca de 12 milhões de curdos que vivem na Turquia, cerca de 45 mil pessoas morreram na guerra não declarada com as forças da ordem turcas. O PKK é considerado uma organização terrorista por Ancara, União Europeia (UE) e Estados Unidos.


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