"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Istambul não é um amor à primeira vista; é conquista


Fevereiro de 2005. Temperatura, -2º C. NevE --não a de filmes da Disney,mas aquela que já virou lama. E o trajeto aeroporto-cidade mais lembrava Guarulhos-São Paulo. Bem desestimulante. A pergunta foi inevitável: "O que eu vim fazer aqui?"
Ao chegar ao hotel, a dúvida ganhou coro. Dessa vez, expressa pelo moço do check-in: "A senhora mora no Brasil? Mas então o que veio fazer aqui?"
Além de Alex --jogador brasileiro, ex-Palmeiras, que começava a ganhar status de Pelé no Fenerbahçe--, para o rapaz do hotel parecia improvável que alguém encarasse tão longa jornada até lá.
Entre outras surpresas, fui obrigada a rever o ditado de que a primeira impressão é a que fica. Se nos primeiros dez minutos desde que chegara ao hotel eu não teria resposta à dúvida que eu e o atendente tínhamos em comum, seis dias depois eu não queria deixar a cidade. Istambul, a antiga capital de dois impérios --Bizantino, até o ano 330, e Otomano, até 1453--, havia me conquistado.

E vem conquistando cada vez mais turistas. Levantamento da OMT (Organização Mundial do Turismo) mostrava, já em 2007, que a Turquia se firmava no ranking dos dez países mais visitados do planeta, em sétimo lugar.

Do mesmo ano, a pesquisa sobre as cidades mais visitadas do mundo revelava a metrópole Istambul na nona colocação, logo depois de Dubai, nos Emirados Árabes, e à frente de Xangai, China.
Muito provavelmente, agora, apenas cinco anos depois da minha visita à Turquia, o moço do check-in não fique mais surpreso com a presença de brasileiros.
A reportagem do caderno de Turismo da Folha perguntou a algumas das principais agências de turismo do Brasil qual foi o destino internacional cuja procura mais cresceu no primeiro semestre de 2009 na comparação com o mesmo período de 2010.
O país mais citado nas respostas foi a Turquia --muito, segundo as agências, em função do voo direto até Istambul, que começou a ser feito a partir de São Paulo neste ano pela Turkish.
Mas não só. O boca a boca, que fala dos mistérios da antiga Constantinopla e da sua metrópole mais famosa, que exala cheiro de chá, mistura o velho e o novo, propaga o som das mesquitas e espalha a figura de Atatürk (1881-1938; o primeiro presidente da Turquia, conhecido como "o pai dos turcos") por todo os lados, encanta por si só.
Saber que a 700 km de Istambul está a Capadócia, região que parece ter saído de um filme de ficção científica, aumenta o clima de mistério e coloca, definitivamente, a Turquia na lista das viagens obrigatórios --e inesquecíveis. Uma conquista

Folha.com



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