"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Educação: Conhecimento e Amor




A educação tem de formar o caráter. Escola não faz milagre. A família tem de fazer a sua parte.
Milhões de crianças e jovens em todo país começaram mais um ano letivo. Milhares de professores, diretores de escolas, funcionários têm o desafio de acolherem esses aprendizes. É um ritual que se refaz. Novas turmas. Novos sonhos ou ausência de sonhos – desafio maior! Despertar o potencial, o prazer do conhecimento. Como dizia Aristóteles, "A vida melhor e mais prazerosa é a vida do intelecto, uma vez que o intelecto é, em sentido mais amplo, o homem". Isso quer dizer que a educação deve proporcionar valores, deve levar à justiça, à serenidade, à capacidade de pensar antes de fazer.
Esse era o sonho de Aristóteles no Liceu e era também o de John Locke, filósofo inglês do século 17 que dizia "...de todos os homens com quem encontramos, nove em dez são o que são, bons ou maus, úteis ou não, pela sua educação".
A educação tem de formar o caráter. Na escola, os mestres recebem alunos que vêm de histórias de vida completamente diferentes. Há pais que participam ativamente da história de seus filhos. Há pais ausentes. Há pais amorosos; há outros, agressivos. E isso faz a diferença. Escola não faz milagre. A família tem de fazer a sua parte.
É o compromisso em desenvolver a autonomia da criança. Disse Rousseau, "A infância tem um jeito de enxergar, pensar e sentir peculiar. Nada é menos sensato do que substituir o dela pelo nosso". Cem anos mais tarde, confirmou Herbert Spencer, em meados do século 19, "as crianças deveriam ser levadas a fazer suas próprias investigações e assim tirar suas próprias conclusões". Respeitar a criança e todo seu potencial é papel do educador.
Quanto aos jovens, Dom Bosco assim os acolhia: "Basta que sejais jovens para que eu vos ame". A irreverência, a rebeldia, a inquietação podem ser aliados na educação da juventude. Não pode o professor enxergar os alunos com desconfiança. Não são um problema. São crianças e jovens que dependem da orientação dos mestres, grandes parceiros nessa caminhada.
Não há idade para aprender. O aprendizado é possível em qualquer idade. Dizia Kant, "Como então buscar a perfeição? Onde fica a nossa esperança? Na educação e em nada mais". Pois a educação melhora nossa conduta e amplia nossos horizontes.
Que nossas crianças, jovens e adultos encham-se de esperança no seu primeiro dia de aula. Que os professores reinventem a forma de ensinar a cada momento. Precisamos mais de educadores e menos de burocratas. Que também os pais estejam presentes, sempre. E que todos participemos da construção de uma sociedade melhor.

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