"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Governo Evo é "cúmplice" do narcotráfico, diz Serra



Governo Evo é "cúmplice" do narcotráfico, diz Serra


Para tucano, Bolívia faz "corpo mole" no combate à exportação de cocaína



Ministro boliviano reage às declarações e desafia pré-candidato a mostrar provas do que sabe e fazer denúncia formal



Domingos Peixoto/Agência O Globo



Pré-candidato José Serra em entrevista a uma rádio no Rio



SERGIO TORRES

DO RIO



O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse ontem no Rio que o governo da Bolívia é "cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil.

Serra disse isso em entrevista ao programa "Se Liga, Brasil", de Roberto Canázio, na rádio Globo, quando falava sobre a ideia de criar um Ministério da Segurança Pública caso ele seja eleito sucessor do presidente Lula.

"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disso. Quem tem que enfrentar essa questão? O governo federal."

Depois do programa, questionado pelos jornalistas, o pré-candidato do PSDB afirmou que o governo boliviano faz "corpo mole" ao permitir que, "de 80%, 90%" da cocaína que entra no Brasil venha "via Bolívia".



CORPO MOLE

"Você acha que poderia entrar toda essa cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse, pelo menos, corpo mole? Eu acho que não", disse Serra, que definiu a afirmação sobre a suposta conivência do governo de Evo Morales com o tráfico de drogas como "uma análise", não uma acusação.

Para Serra, o que afirmou sobre a Bolívia não é motivo para um incidente diplomático: "Por quê? A melhor coisa diplomática é o governo da Bolívia passar a combater ativamente a entrada de cocaína no Brasil, não apenas o Brasil combater", afirmou.

A necessidade de o Brasil combater o narcotráfico nas fronteiras foi citada pelo tucano como uma das razões para criar um ministério para a área de segurança. "Estou falando de coisas que nós podemos fazer. Com relação ao governo boliviano, nós não podemos obrigar. Estou apenas registrando isso", disse.

O ministro da Presidência da Bolívia, Oscar Coca Antezana, reagiu às declarações. "Isso não me parece correto, cabível. Se ele [Serra] sabe algo, que diga o que sabe e siga os trâmites legais para fazer a denúncia. Se não fizer, ele é que é o cúmplice", afirmou o ministro boliviano.

"Em nossas cadeias há narcotraficantes brasileiros. Mas eu vou opinar sobre isso?", disse.



CONSTITUIÇÃO

Serra disse que, caso eleito, poderá propor mudanças na Constituição para que a União amplie sua responsabilidade na área de segurança, hoje tarefa dos Estados. "Se for necessário, a gente altera a Constituição e põe como responsabilidade compartilhada. Para a família brasileira quais são as duas coisas mais importantes para a vida: a segurança e a saúde.

Não acredito que alguém se oponha a isso", declarou. Após a entrevista, o ex-governador tucano circulou pelo centro do Rio, abraçou pedestres, apertou mãos e ouviu aplausos e gritos com os nomes das adversárias na sucessão Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV).

De metrô, partiu da estação Largo do Machado e voltou para a Glória, onde conversou com o cardeal dom Orani Tempesta por 40 minutos, na Arquidiocese do Rio.



Colaborou FLÁVIA MARREIRO, de Bogotá




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