"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Noblat posa de vítima. É pose - Luiz Carlos Azenha

por Luiz Carlos Azenha






O blogueiro Ricardo Noblat, de O Globo, se sentiu ofendido por comentários publicados no Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim.
Comentários ofensivos a ele, Noblat, por conta de uma opinião que ele deu no blog a respeito de abusos que teriam sido cometidos na campanha eleitoral em curso:


“Há abusos suficientes para ameaçar o registro da candidatura de Dilma, admitem dois ministros do Tribunal Superior Eleitoral ouvidos por este blog. Mas falta ao tribunal coragem para tomar qualquer medida mais drástica a esse respeito”, escreveu Noblat.


Paulo Henrique Amorim admitiu que os comentários de internautas que publicou eram impróprios. Retirou os comentários e pediu desculpas.

Ao manifestar sua indignação, Noblat escreveu:

“O anonimato estimula com frequência as manifestações mais torpes – por vezes criminosas. Elas não podem ser toleradas sob a desculpa de que é livre a manifestação de pensamento”.

Pois bem.

No dia 5 de abril o blogueiro de “O Globo” reproduziu notícia do jornal “O Globo” dando conta de um aditivo de contrato assinado entre a TV Brasil e a Baboon Filmes, de São Paulo, para a produção de seis capítulos adicionais do programa Nova África. O programa foi resultado de uma concorrência pública. O aditivo estava previsto no contrato original e foi resultado de negociação entre a TV Brasil e a Baboon, da qual sou contratado exclusivamente para cuidar da parte editorial. Henry Ajl, um dos donos da produtora e co-diretor do programa, explicou que foi mantido o preço original e que é apenas natural que uma emissora queira manter no ar um programa que foi bem sucedido.

Curiosamente, nem “O Globo”, nem o blogueiro se manifestaram sobre dezenas de programas que a TV Brasil compra de forma direta, sem concorrência pública ou sem prazo para terminar.

Dentre os comentários que o blogueiro Noblat publicou apareceram os seguintes:


Apelido: MALU2010 – 5/4/2010 – 12:05


Podemos abrir aqui no blog uma sistema de apostas.
Vamos apostar qual a porcentagem desse valor irá para a campanha do PT: 80%, 90%, 95%?


Apelido: A_Bem_da_Verdade – 5/4/2010 – 10:55
Uma perguntinha esta “Baboon” produções não é uma empresa nova não?
Ela foi feita só para participar desta licitação?
É que “Baboon” é o nome em inglês de um tipo de macaco da Africa e duvido muito que se tivesse uma empresa com este nome antes.


*****
Repetindo o Noblat:


“O anonimato estimula com frequência as manifestações mais torpes – por vezes criminosas. Elas não podem ser toleradas sob a desculpa de que é livre a manifestação de pensamento”.


Para se encaixar bem no papel de vítima, o Noblat deveria praticar o que prega.


*****
A respeito dos comentários publicados no blog do Noblat, recebo de um dos donos da Baboon Filmes, Henry Ajl, a seguinte mensagem:


Como sócio-diretor da produtora Baboon Produções e Empreendimentos Ltda., empresa devidamente constituída no ano de 2004 e com dezenas de reportagens publicadas em televisão, revistas e sites no Brasil e com participação em festivais no exterior, venho expressar a minha indignação e refutar os factóides publicados no blog do jornalista Ricardo Noblat, publicação esta que ensejaria interpelação judicial por eventuais prejuízos causados à produtora.


1. A Baboon Produções e Empreendimentos Ltda. foi constituida em 2004. Uma breve e responsável verificação dos atos constitutivos da empresa na Junta Comercial do Estado de São Paulo bastaria para comprovar isso.


2. Desde 2004 produzimos mais de 60 reportagens internacionais especiais para o departamento de jornalismo da TV Record. Poucas produtoras brasileiras possuem o currículo jornalístico da Baboon Filmes, com documentários realizados em diversas partes do mundo, entre eles Afeganistão, República Democrática do Congo, Base Espacial de Baikonur, Iêmen, etc.

3. Em 2009 vencemos a licitação para realização do programa “Nova África”, da TV Brasil, do qual sou um dos diretores. Muito antes da própria TV Brasil existir já havíamos produzido diversas reportagens na África, entre elas Golfo da Guiné (Gana e Benim, TV Record, 2004), Barabaigs e Masais (TV Record, Quênia e Tanzânia, 2004), Conflito na República Democrática do Congo (TV Record, 2008).


4. A reportagem exibida pelo Jornal da Record “Camboja, Reino Destruído”, que aborda o tráfico de crianças no Sudeste asiático recebeu Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog, 2008.


5. O banco de imagens da Baboon Filmes é comercializado pela Getty Images (Nova Iorque), conforme parceria firmada com a Deluxe Photo.

6. O site da Baboon Filmes é www.baboon.com.br. Todas as informações acima poderiam ser facilmente checadas. Bastaria contatar a produtora (os dados de contato estão no site) ou, mesmo, ir a um sítio de procura e digitar Baboon Filmes.

Assim sendo, consideramos que a utilização do nome de nossa empresa para criação de factóides é inaceitável e tomaremos as medidas judiciais cabíveis.


Henry Daniel Ajl
Baboon Filmes
Sócio-diretor


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