"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

Translate - Tradurre - Übersetzen - Çevirmen - переводчик -

domingo, 1 de junho de 2008

Acadêmico inglês diz que ricos têm QI mais alto

A pequena proporção de estudantes de classe média baixa em universidades renomadas é o "resultado natural de uma diferença de QI entre classes sociais", afirma o acadêmico inglês Bruce Charlton na edição desta quinta-feira da revista especializada em educação "Times Higher Education".
"O governo britânico gastou tempo e esforço em afirmar que as universidades, especialmente Oxford e Cambridge, estariam excluindo pessoas de classes sociais mais baixas e privilegiando as de classes mais altas", disse o professor.
"No entanto, neste debate um fato vital foi esquecido: classes sociais mais altas têm uma média de QI maior do que as classes baixas", afirmou Charlton em artigo publicado na revista.
Segundo o acadêmico, professor de psiquiatria evolutiva na Universidade de Newcastle, na Inglaterra, a dominação das classes altas é "natural" e uma questão de "mérito".
"A distribuição desigual de classes observada em universidades renomadas, comparada com a população geral, dificilmente acontece devido a preconceito ou corrupção no processo de admissão. Ao contrário, o padrão observado é o resultado natural do mérito", escreveu Charlton no artigo.
Críticas
A afirmação provocou reações no setor educacional no país. Em um comunicado, a NUS (União Nacional dos Estudantes, na sigla em inglês) afirmou que os argumentos de Charlton são "equivocados, irresponsáveis e insultantes".
"Certamente a desigualdade social define a vida das pessoas antes mesmo de entrarem para a universidade, mas o setor de ensino superior não pode ser absolvido de sua responsabilidade de garantir que estudantes de todos os níveis sociais tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial", disse Gemma Tumelty, presidente da NUS.
Outra crítica, também publicada pela revista, foi do ministro do Ensino Superior Bill Rammell. Segundo ele, os argumentos de Bruce Charlton dão um tom de que "as pessoas devem saber seu lugar".
"Apesar de muitos jovens pouco privilegiados conquistarem as qualificações para chegar ao ensino superior, eles ainda ficam atrás dos colegas mais privilegiados. Portanto, é vital que continuemos a preparar e apoiar os estudantes de maneira adequada para que cheguem à universidade", disse o ministro à revista.
Robert Sternberg, diretor de artes e ciências da Universidade de Tufts, admitiu a relação entre o QI e a questão social, mas não concorda com a posição de Charlton.
"Certamente há uma correlação entre o QI e a classe social. Pessoas de classes mais altas têm vantagens educacionais, sociais e econômicas e as transmitem aos seus filhos", disse ele.
Ao adotar o sistema que Charlton recomenda, afirmou, "garantimos que as classes mais altas continuarão a transmitir estas vantagens e iremos congelar aqueles de classes mais baixas".
"Desta forma, criaremos profecias que se cumprem sozinhas", disse Sternberg.

Nenhum comentário:

PENSAMENTOS