"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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domingo, 1 de junho de 2008

Parar de fumar é 'contagioso', revela pesquisa

Pessoas tendem a abandonar o vício em grupos, afirmam cientistas.Assim que alguém pára, chances de pessoas ao redor também pararem aumentam.Fumar pode não ser contagioso, mas parar de fumar com certeza é. Segundo uma pesquisa divulgada nesta semana, quando uma pessoa abandona o vício, aumentam as chances de todos ao seu redor fazerem o mesmo, desde esposos e esposas a amigos e colegas de trabalho.
Os resultados são surpreendentes. Quando um cônjuge pára de fumar, as chances do outro continuar fumando caem 67%. Se um amigo pára, a chance de outro continuar cai 36%. Se é um colega de trabalho, vai para 34%. E se é um irmão, 25%.
O trabalho foi publicado no "New England Journal of Medicine" e realizado por uma dupla de pesquisadores americanos: Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard, e James Fowler, da Universidade da Califórnia em San Diego. Ao todo, os dois analisaram o histórico de 12.067 americanos ao longo de 32 anos. E concluíram: as pessoas param de fumar em grupos.
“Descobrimos que grupos inteiros de fumantes interligados em uma rede social, mesmo aqueles que estão a dois ou três graus de separação um do outro, param de fumar mais ou menos ao mesmo tempo”, explicou Christakis ao G1. “De uma maneira muito fundamental, esse comportamento lembra o tipo de decisão coletiva que vemos quando um grupo de pássaros parece decidir voar para a esquerda ou para a direita ao mesmo tempo.”
Uma das coisas que mais chamou a atenção da dupla foi a extensão que pode alcançar a decisão de apenas uma pessoa. “Não há dúvidas que somos influenciados pelas pessoas a que estamos diretamente ligados, como esposos, irmãos, colegas de trabalho e amigos. Mas também descobrimos que as pessoas parecem ser influenciadas, indiretamente, pelos amigos dos amigos, e até pelos amigos dos amigos dos amigos”, afirmou o cientista.
Para Christakis, esse tipo de comportamento pode aumentar a influência das leis que estão sendo propostas em muitos países para reduzir o número de fumantes. “As redes sociais podem aumentar o efeito de legislações desse tipo”, acredita ele. “Se a lei faz uma pessoa parar de fumar, ela pode influenciar outras, mesmo aquelas que não ligavam para a lei”, diz.
ImpopularidadeAssim como no Brasil, o número de fumantes nos Estados Unidos também tem diminuído nos últimos 30 anos. No estudo, os pesquisadores descobriram outro fator interessante: o tamanho das redes sociais de fumantes continuou o mesmo ao longo dessas décadas; o que mudou foi a quantidade dessas redes.
Na prática, eles acreditam, isso aconteceu porque o cigarro está perdendo cada vez mais o “glamour” que tinha no passado. Se fumar não atrapalhava em nada a vida nos anos 70, hoje cada vez mais os fumantes são jogados para escanteio – para áreas específicas para eles e muitas vezes para a rua mesmo.
“Ao contrário do que pensávamos na escola, fumar tem se mostrado uma estratégia incrivelmente ruim para ganhar popularidade”, disse Fowler.


Marília JustePortal G1

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