"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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domingo, 1 de junho de 2008

Um bom exemplo da USP

Na semana passada, relatei aqui um péssimo exemplo da USP --sua Escola de Aplicação, apesar de estar dentro de um dos principais centros de saber do mundo, dispondo, em seu entorno, de bibliotecas, de museus e laboratórios, está longe de ser um modelo de excelência. Agora, cito um bom exemplo daquela universidade, justamente por significar uma invenção para melhorar a educação pública.
Resultado da experimentação de diversas turmas da pós-graduação da Fundação Vanzolini, ligada à Poli, será apresentado nesta semana um software destinado a exibir para uma escola o que existe ao seu entorno e que poderia ser utilizado por pais, alunos e professores. É uma espécie de Google de bairro, voltado às possibilidade de aprendizado aproveitando-as as redes de saúde, de cultura, de geração de renda, de assistência social, de esportes e lazer.
Esse programa (detalhado no www.dimenstein.com.br), ainda em fase de testes, já chamou a atenção do Ministério da Educação e do Unicef, interessados em usá-lo, inicialmente, em regiões metropolitanas. Motivo: talvez sirva como um mecanismo de baixo custo para aproximar a escola da comunidade, além de aumentar o horário de aprendizado. Com um simples apertar de um botão, um professor poderia saber a quem encaminhar um aluno com problemas auditivos. Ou, para alunos mais agressivos, saberia oferecer programas de esporte ou apoio psicológico. Assim como teria a alista de atividades culturais e profissionalizantes gratuitas.
Uma das tarefas da universidade deveria ser ajudar a educação pública, com cursos de formação de professor, mecanismos de gestão, produção de currículos e até de jogos --a invenção daqueles alunos dá uma pista de que se pode fazer quando se juntam olhar inclusivo, articulação comunitária e pesquisa acadêmica.


Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

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