"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Chalita nega valor gasto com formação de docente

Ex-secretário de Educação de SP diz que programa não teve R$ 2 bilhões e que informações dadas por sua sucessora estão ‘absolutamente erradas’


Maria Rehder, JORNAL DA TARDE


O ex-secretário da Educação do Estado de São Paulo Gabriel Chalita rebateu ontem as críticas feitas pela atual secretária, Maria Helena Guimarães de Castro, ao programa de formação continuada de professor.
O Teia do Saber foi criado em sua gestão, em 2003, e consiste na contratação de universidades e instituições de ensino para a oferta de cursos a docentes da rede.Segundo Chalita, o investimento feito nos últimos cinco anos no programa foi de cerca de R$ 580 milhões, e não de R$ 2 bilhões, como informado pela secretária em reportagem publicada ontem. “Os dados que a secretária deu estão absolutamente errados”, afirmou Chalita, que, procurado pela reportagem anteontem, havia respondido que “não tinha interesse em falar sobre o assunto”.

Maria Helena, por sua vez, disse ontem que não comentaria as declarações do ex-secretário.“Eu até gostaria de ter investido R$2 bilhões na Teia do Saber porque acho que formação de professor não é gasto, é investimento”, disse Chalita. “Alguns temas (dos programas de atualização de professores) eram gerais e outros específicos, cada diretoria de ensino do Estado trabalhava com dados do Saresp, reunia-se com os docentes e chegava à conclusão do que era mais importante.”Chalita aproveitou para provocar sua sucessora. “Acho triste a secretária colocar as coisas da forma que ela colocou, mas acho que é o momento de greve”, afirmou. “Eu fiquei cinco anos como secretário e nenhuma greve. A gente tinha um diálogo com a rede.”

REAJUSTE E CONCURSO

Em meio a uma greve dos professores, que já dura cinco dias, o governo enviou para a Assembléia Legislativa projeto para contratação de 70 mil professores com jornada semanal de 10 horas e anunciou que o piso mínimo dos docentes da rede estadual de 1ª a 4ª série, com jornada de 40 horas semanais, será reajustado em 12,2%.
Passará de R$ 1.166,83 para R$ 1.309,17. Os docentes de 5ª a 8ª série receberão um aumento de 11,16%. Irá de R$ 1.350,75 para R$ 1.501,50.
O reajuste inclui também a incorporação da Gratificação do Trabalho Educacional, beneficiando também servidores inativos. “Vamos gastar R$ 670 milhões a mais por ano”, afirma Fernando Padula, chefe de gabinete da secretaria.
Diretores e supervisores também receberão aumentos de 11% e 10%, com o salário-base passando para R$ 1.563,72 e R$ 1.803,93, respectivamente.
O salário dos funcionários de apoio também será reajustado em 5%. Secretários de escola, por exemplo, receberão, no mínimo, R$ 926,25.
A secretaria implantará este ano a política de bônus por mérito.
O valor já foi definido: até três salários adicionais.Carlos Ramiro, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), afirma que o reajuste será discutido hoje em assembléia. Padula diz que a negociação já foi encerrada.

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