"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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domingo, 1 de junho de 2008

Déficit de QI baiano é verdade

Criou-se uma imensa polêmica em torno do suposto "déficit de inteligência" do baiano para explicar por que os alunos da Faculdade de Medicina da UFBA foram tão mal nas provas nacionais. A polêmica foi tão grande que o autor da frase e então coordenador do curso, Antônio Dantas, renunciou ao cargo. Há mesmo um déficit de inteligência baiano. Mas muito longe daquele citado pelo professor.
O déficit de inteligência da Bahia é, na verdade, a avassalodora perda de cérebros que, por falta de alternativa, se mudam para outras cidades do Brasil e do exterior.
Há uma leva crescente de empresários, executivos, médicos, publicitários, engenheiros, designers ou produtores culturais. Uma série de ícones da publicidade paulistana é baiana. Nizan Guanaes é apenas a estrela mais reluzente de uma crescente constelação de migrantes.
É gente formada, em geral, nas boas escolas e, como é normal entre os imigrantes, são empreendedores e esforçados. Alguns montam seus próprios negócios e ajudam a inovar e gerar empregos. Vejo como muitos deles prosperam rapidamente, beneficiados pela criatividade baiana combinada com a disciplina paulistana.
Quando se estuda por que determinada empresa, cidade ou país prospera e se destaca sempre vamos encontrar os inovadores. Os inovadores gostam de estar com outros inovadores pela simples razão de que detestam a repetição e a mediocridade.
Quando estudamos porque uma empresa, cidade ou país entra em decadência, vamos encontrar também a fuga ou o sufocamento de seus inovadores esse é o custo do déficit de inteligência.
O que é um superávit extraordinário para São Paulo é um tenebroso déficit para quem exporta essa mão-de-obra.
O que me deixa perplexo é que, na Bahia, quase ninguém parece perplexo com esse déficit de inteligência, o que acaba estimulando um círculo vicioso do baixo capital humano. Isso vai a tal ponto que um professor, baiano, chega dizer que seus conterrâneos são burros o que, além do estúpido preconceito, simboliza uma autodepreciação.

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