Narra uma antiga lenda que, certa vez um rei adoeceu gravemente e, à medida que o tempo passava, seu estado piorava. Os médicos tentaram de tudo, mas nada parecia funcionar. Estavam a ponto de perder a esperança, quando a velha criada falou: “Eu sei uma forma de salvar o rei. Se vocês puderem encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e vesti-la no rei, ele se recuperará”. Ao ouvir tal afirmativa, o rei enviou seus mensageiros a todos os cantos do reino à procura de um homem feliz. Eles cavalgaram por todos os lugares e não encontraram um homem feliz. Ninguém estava satisfeito; todos tinham uma queixa a fazer. "Aquele alfaiate estúpido fez as calças muito curtas!” Ouviram um homem rico dizer: "A comida está péssima, este cozinheiro não consegue fazer nada direito!” Outro reclamava: "o que há de errado com os nossos filhos?” Resmungava um pai insatisfeito. "o teto está vazando!". "A situação financeira está péssima". "Será que o rei não pode dar um jeito nessa situação?". Essas e outras tantas queixas eram o que os mensageiros do rei ouviram por onde passaram. Se um homem era rico, não tinha o bastante; se não era rico, era culpa de alguém. Se era saudável, havia uma sogra indesejável em sua vida. Se tinha uma boa sogra, a gripe o estava infelicitando. Enfim, naquele reino todos tinham algo do que reclamar. O rei já havia perdido a esperança de ficar bom, quando, numa noite, seu filho cavalgava pelos campos e, ao passar perto de uma cabana ouviu alguém dizer: “Obrigado, Senhor! Concluí meu trabalho diário e ajudei meu semelhante. Comi meu alimento e agora posso deitar-me e dormir em paz. O que mais poderia desejar, senhor?” O príncipe exultou de felicidade por ter, finalmente, encontrado um homem feliz. Retornou e mandou que seus homens fossem até lá e levassem a camisa do homem ao rei e lhe pagassem o quanto pedisse. Mas quando os mensageiros do rei entraram na cabana, para despir a camisa do homem feliz, descobriram que ele era tão pobre que sequer possuía uma camisa.
"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)
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segunda-feira, 4 de junho de 2007
O homem feliz
Narra uma antiga lenda que, certa vez um rei adoeceu gravemente e, à medida que o tempo passava, seu estado piorava. Os médicos tentaram de tudo, mas nada parecia funcionar. Estavam a ponto de perder a esperança, quando a velha criada falou: “Eu sei uma forma de salvar o rei. Se vocês puderem encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e vesti-la no rei, ele se recuperará”. Ao ouvir tal afirmativa, o rei enviou seus mensageiros a todos os cantos do reino à procura de um homem feliz. Eles cavalgaram por todos os lugares e não encontraram um homem feliz. Ninguém estava satisfeito; todos tinham uma queixa a fazer. "Aquele alfaiate estúpido fez as calças muito curtas!” Ouviram um homem rico dizer: "A comida está péssima, este cozinheiro não consegue fazer nada direito!” Outro reclamava: "o que há de errado com os nossos filhos?” Resmungava um pai insatisfeito. "o teto está vazando!". "A situação financeira está péssima". "Será que o rei não pode dar um jeito nessa situação?". Essas e outras tantas queixas eram o que os mensageiros do rei ouviram por onde passaram. Se um homem era rico, não tinha o bastante; se não era rico, era culpa de alguém. Se era saudável, havia uma sogra indesejável em sua vida. Se tinha uma boa sogra, a gripe o estava infelicitando. Enfim, naquele reino todos tinham algo do que reclamar. O rei já havia perdido a esperança de ficar bom, quando, numa noite, seu filho cavalgava pelos campos e, ao passar perto de uma cabana ouviu alguém dizer: “Obrigado, Senhor! Concluí meu trabalho diário e ajudei meu semelhante. Comi meu alimento e agora posso deitar-me e dormir em paz. O que mais poderia desejar, senhor?” O príncipe exultou de felicidade por ter, finalmente, encontrado um homem feliz. Retornou e mandou que seus homens fossem até lá e levassem a camisa do homem ao rei e lhe pagassem o quanto pedisse. Mas quando os mensageiros do rei entraram na cabana, para despir a camisa do homem feliz, descobriram que ele era tão pobre que sequer possuía uma camisa.
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