"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Brasil tem um aborto para cada três nascimentos, diz Temporão



GABRIELA MANZINI da Folha Online








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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta segunda-feira que, para cada três bebês nascidos vivos no Brasil, ocorre um aborto induzido. Segundo ele, uma pesquisa da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) revelou que, em 2005, ocorreu 1,04 milhão de abortos clandestinos no país.
De acordo com o ministro, cerca de 220 mil mulheres realizam curetagens em decorrência de abortos no SUS (Sistema Único de Saúde), anualmente. "Se considerarmos que o aborto é um crime, todos os dias, 780 mulheres teriam que ser presas, sem contar seus médicos e, eventualmente, seus companheiros", afirmou Temporão, que participa de sabatina da Folha, no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis).
"Eu não admito que digam que o aborto não é um problema de saúde pública", afirmou.
Para o ministro, o feto tem direito à proteção jurídica a partir da 12ª semana de gestação, quando começa a formação do sistema nervoso central. "Antes, não há consciência nem dor". Segundo o ministro, a aceitação da descriminalização do aborto é um "processo de amadurecimento da sociedade".
Questionado sobre o papel da pílula do dia seguinte no programa nacional de planejamento familiar, o ministro afirmou que a distribuição do medicamento está sendo estudada, pois a prática de não-exigência de prescrição médica contraria a campanha atual de popularização dos anticoncepcionais, que requer a apresentação de uma receita médica.
Mestre em saúde pública e doutor em medicina social, Temporão assumiu o Ministério da Saúde em março deste ano e já esteve no centro de pelo menos três assuntos bastante polêmicos. O primeiro deles foi a defesa da realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto no Brasil. O outro foi a proposta de licenciamento compulsório do remédio anti-Aids Efavirenz. Por fim, o ministro defendeu restrições na publicidade de bebidas alcoólicas.
Temporão é o quarto a participar do ciclo de sabatinas da Folha neste ano. Antes dele, o jornal sabatinou o climatologista Carlos Nobre (março), o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer (abril), e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (maio).






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Folha de S.Paulo

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