"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

DE OLHO NAS CAMADAS POPULARES


O que antes era considerado um objetivo impossível, sem condições de conquista, hoje é o meio mais repleto de oportunidades para a educação: as camadas populares.E não pensemos nós que o interesse pela educação apenas é colocado sob o lume da ascensão social e do sucesso profissional e financeiro. A grande maioria tem visto a educação com outros olhos, como meio de conquistar seus objetivos, mas também, e principalmente, como meio de ajudar ao próximo, pertencente a sua comunidade ou não, mostrando, assim, a educação como base e fundamento ideal para toda a vida, no que tange a todas as áreas.Alguém pode estar se perguntando nesse momento: Mas, o que há para fazer em locais onde há camadas populares? E pode tentar concluir, dizendo: o que pode ser feito, unicamente, são pré-vestibulares comunitários e incentivo às práticas esportivas.Não. Não apenas isso. Em tais localidades há pessoas com grandes e diversos sonhos, jovens ou idosos, pessoas que não pensam só em si mesmas, mas pensam no que poderiam, elas, mudar na sociedade.Políticas sociais, através da educação, podem ser grandes incentivos a essas comunidades. Cada um, em cada momento da vida, aprendeu algo, e isso pode ser ensinado a outras pessoas, a outras gerações.Ouvi uma vez uma história, num seminário de planejamento educacional, de uma representante do Prefeito de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em gestão, que, em visita a uma comunidade, para a construção de um projeto de política social, proferiu aos moradores que os mesmos poderiam ajudar com o que tinham, com o que soubessem. Grande foi a surpresa, e a de todos os presentes, quando um determinando morador da localidade levanta a voz e diz: “Mas, dona, a única coisa que sei fazer é pipa. Isso vai servir para alguém?”Hoje o projeto está caminhando a passos largos, e o mais importante disso tudo é que a educação, mais uma vez, venceu as barreiras do preconceito e do status social. E o que era pra ser apenas um conhecimento tolo, que não servia de nada, hoje virou oficina. E nisso todos podem colaborar. Inclusive nós.A educação é assim. Rompe barreiras, amplia espaços, retira preconceitos, visões contrárias e indiferentes, traz no ser humano o desejo e a certeza de um mundo melhor e/ou menos desigual, e uma esperança, a que esse “menos desigual”, um dia, e que seja ele o mais próximo possível, possa se transformar em igualdade social, econômica, moral política e muitas outras que venhamos a ter. E que tudo isso seja conquistado através da educação.






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Priscila Buares

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